Economia
Em novembro, intenção de consumo das famílias fica estável
Percepção sobre acesso ao crédito teve aumento em relação ao último levantamento da CNC
Em novembro deste ano, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) manteve-se estável em comparação ao mês anterior, mantendo um indicador de 104,9 pontos numa escala de 0 a 200, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Dentre os sete elementos analisados, cinco apresentaram resultados positivos em relação a outubro, especialmente a percepção sobre o acesso ao crédito, que registrou um aumento de 0,4%.
José Roberto Tadros, presidente da CNC, destacou que, embora a redução das taxas de juros tenha impulsionado as condições de acesso ao crédito, a preocupação com a inadimplência e a diminuição das oportunidades de crédito no mercado impactaram negativamente o indicador. “Em meio a essa dicotomia, a pesquisa constata que mais de um terço dos consumidores relatam dificuldade para obter crédito, o que demonstra uma delicada balança entre oportunidade e restrição neste contexto econômico”, afirmou.
“Apesar dessa dualidade, a pesquisa revela que mais de um terço dos consumidores enfrentam dificuldades para obter crédito, evidenciando um equilíbrio delicado entre oportunidade e restrição neste cenário econômico”, afirmou Tadros, conforme comunicado da CNC.
Dois elementos apresentaram queda: a perspectiva profissional (-0,5%) e a perspectiva de consumo (-0,9%).
Na comparação com novembro de 2022, a intenção de consumo das famílias registrou um aumento de 17,9%, com todos os componentes apresentando resultados positivos: emprego atual (10,3%), renda atual (17,5%), nível de consumo atual (23,5%), perspectiva profissional (11,6%), perspectiva de consumo (24%), acesso ao crédito (7,5%) e momento para a compra de bens duráveis (51,1%).
Imagem: Envato