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Economia

Banco Central prevê inflação de 2023 abaixo do teto da meta

Mercado financeiro também aumentou projeção de crescimento do PIB para 2024

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Porquinho de dinheiro branco com pilhas de moeda na frente em cima de mesa.

A perspectiva econômica do mercado para este ano melhorou e o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8), confirmou a expectativa de que a inflação encerrou 2023 abaixo do limite máximo da meta.

De acordo com o levantamento, que reflete a visão dos economistas do mercado financeiro sobre indicadores econômicos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) provavelmente terminou 2023 com um aumento de 4,47%, ligeiramente superior em 0,01 ponto percentual em relação à expectativa da semana anterior. Isso, portanto, colocaria a inflação dentro da faixa estabelecida como objetivo para o ano passado.

Na próxima quinta-feira, o IBGE divulgará os dados do IPCA do mês de dezembro e de 2023 como um todo. A meta oficial de inflação do Governo Federal para 2023 é de 3,25%, enquanto para os anos seguintes (2024, 2025 e 2026) está estipulada em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

As projeções para 2024 mantiveram a inflação em 3,9%, com expectativas de um aumento de 3,5% para o IPCA em 2025 e 2026.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os especialistas consultados continuam prevendo um crescimento de 2,92% em 2023, porém ajustaram suas projeções para este ano, elevando-as em 0,07 ponto, chegando a 1,59%.

As estimativas em relação ao câmbio para os próximos anos tiveram poucas mudanças. O mercado financeiro projeta que o dólar fique na marca de R$ 5, assim como 2025, que teve leve queda na previsão em relação à semana passada, quando ficou em R$ 5,03. Para 2026, a estimativa para a moeda americana ficou em R$ 5,10.

A pesquisa semanal, que envolve cerca de cem economistas, também indicou que a taxa básica de juros provavelmente terminará 2024 em 9%, sem alterações em comparação com o levantamento anterior. Após quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual na Selic, diminuindo-a para o nível atual de 11,75%, o Comitê de Política Monetária do Banco Central se reunirá novamente no final deste mês para discutir a política monetária.

 

Imagem: Envato