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Com variação nula, indústria brasileira cresce em 8 de 15 locais em janeiro

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homem operando maquinário em indústria; produção industrial

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do IBGE, divulgada nesta segunda-feira, 18, a produção da indústria brasileira de janeiro cresceu em oito dos 15 locais pesquisados. A variação do índice, no entanto, foi nula (0,0%) no mês, em comparação com dezembro de 2024. O acumulado foi de 2,9% nos últimos 12 meses. Na comparação anual, com janeiro do ano passado, o primeiro mês deste ano teve aumento de 1,4% na produção industrial.

“Esta variação nula interrompe uma sequência de três meses de queda na indústria nacional, obtendo uma perda acumulada de 1,2% no período. No período de janeiro, temos concessões de férias coletivas, além de algumas paradas para manutenção de várias plantas industriais em diversos locais, o que reduz o ritmo de produção. Outro fator é com relação à conjuntura macroeconômica, já que temos um aumento dos juros para conter a inflação, o que diminui as linhas de crédito, tanto no lado da oferta, quanto no da demanda”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional (Via IBGE).

Entre os locais que mais tiveram crescimento industrial, destacam-se Ceará (7,9%), que compensou parte da retração de 9,5% dos dois meses anteriores, São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Bahia (2,0%). Outros locais com crescimento industrial foram Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,8%), Paraná (0,7%) e Goiás (0,4%). 

Na contramão, Pernambuco (-22,3%) teve a maior retração, chegando aos dois dígitos. Também, Região Nordeste (-4,0%), Pará (-3,9%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,6%), Amazonas (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) produziram menos na indústria em janeiro.

“Em Pernambuco, onde tivemos a maior queda em termos absolutos e de influência, houve queda do setor de derivados do petróleo e na produção de óleos combustíveis. No Rio Grande do Norte, quarta maior influência, também registrou-se recuo no setor de derivados de petróleo, com queda na produção de gasolina automotiva. Por último, no Maranhão, sexto lugar em termos de influência, o recuo deve-se à queda no setor de celulose, papel e produtos de papel, com diminuição na produção de pasta de celulose”, explica Almeida.

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