Economia
Índice de confiança do consumidor nos EUA sofre queda em maio
Apesar da redução, número de famílias que pretende adquirir bens de alto valor no próximo semestre é grande e anima setor
Em maio, a confiança do consumidor nos Estados Unidos sofreu uma queda devido às preocupações em relação às perspectivas econômicas, segundo a agência de notícias Reuters. No entanto, apesar desse cenário, mais famílias planejam adquirir veículos motorizados e outros itens caros nos próximos seis meses, o que pode ajudar a sustentar os gastos do consumidor. Segundo o Conference Board, o índice de confiança do consumidor caiu para 102,3 neste mês, em comparação com 103,7 em abril (dados revisados para cima). Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda para 99, em relação à leitura anterior de 101,3.
Ataman Ozyildirim, diretor sênior de Economia do The Conference Board, observou que, embora a confiança do consumidor tenha diminuído em todas as faixas etárias e categorias de renda nos últimos três meses, a queda em maio foi especialmente notável entre os consumidores com mais de 55 anos. No entanto, os planos de compra de automóveis e eletrodomésticos caros aumentaram um pouco em comparação com abril, o que sugere que ainda há otimismo em relação a esses setores.
Além disso, as expectativas de inflação em 12 meses caíram para 6,1% em maio, em comparação com 6,2% no mês anterior. Essa diminuição pode indicar que os consumidores estão um pouco menos preocupados com o aumento dos preços no curto prazo, o que pode ter um impacto positivo na confiança e no ímpeto de gastos.
Embora a confiança do consumidor dos EUA tenha apresentado uma queda em maio, há sinais encorajadores, como os planos de compra de bens duráveis e a redução das expectativas de inflação. Esses fatores podem fornecer um impulso para os gastos do consumidor nos próximos meses, ajudando a sustentar a economia. No entanto, a situação deve continuar sendo monitorada de perto, pois a confiança do consumidor desempenha um papel fundamental no desempenho geral da economia.
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