Elevando o varejo com o “pensamento flagship”

Os varejistas estão continuamente buscando maneiras inovadoras de criar experiências memoráveis e impactantes para seus clientes. Uma abordagem recomendada é o “pensamento flagship”. Para explorar esse conceito mais a fundo, a WD Partners conversou com Jay Highland, EVP de Criação da marca, para discutir as nuances e estratégias por trás do pensamento flagship e seu impacto no sucesso do varejo. Confira a tradução livre da Central do Varejo abaixo:

Definindo o pensamento flagship

Em sua essência, o pensamento flagship trata de criar um espaço físico de varejo que não seja apenas uma loja, mas uma experiência imersiva. Vai além das estratégias tradicionais de varejo de simplesmente vender produtos e foca em criar um ambiente que envolva e cative os clientes. Como Highland coloca: “Pensamento flagship é sobre levar sua marca para o próximo nível. É sobre criar uma conexão emocional com seus clientes e fazer com que eles se sintam parte de algo especial.”

O pensamento flagship envolve criar a melhor representação possível de uma marca em espaços de varejo físico. Trata-se de projetar lojas que não apenas exibam a essência da marca, mas também proporcionem uma experiência inesquecível ao cliente. Jay Highland, com sua vasta experiência na WD Partners, é uma voz líder nesse movimento. Seus insights ajudam os varejistas a entender como implementar o pensamento flagship em toda a sua rede de lojas, garantindo uma experiência de marca consistente e cativante.

Todas as lojas devem ser flagship?

Segundo Jay, embora nem todas as lojas possam ser flagship, os princípios do pensamento flagship devem ser aplicados a todas as lojas na rede de um varejista. Isso significa manter uma essência e propósito de marca consistentes em diferentes formatos, mesmo que os níveis de investimento variem. O principal é garantir que cada loja, independentemente do tamanho ou localização, ofereça uma experiência única e atraente ao cliente.

Fatores a considerar ao decidir o nível de investimento para cada loja incluem o propósito da loja, o público-alvo e as necessidades específicas do mercado local. Alocando recursos de maneira estratégica, os varejistas podem criar experiências impactantes que ressoem com seus clientes.

Atributos de uma marca de sucesso na escalação de protótipos

Escalar um protótipo com sucesso requer certos atributos que preparam uma marca para o sucesso. Jay destacou três atributos principais:

1. Propósito: Compreender o propósito da experiência de varejo e como ela envolve os clientes é crucial. Um propósito claro ajuda a guiar o design e a execução da loja, garantindo que ela se alinhe com os valores e objetivos da marca;
2. Comunicação: Comunicação aberta, cuidadosa e respeitosa entre todas as partes interessadas é essencial. Isso garante que todos envolvidos no projeto estejam alinhados e trabalhando em direção aos mesmos objetivos;
3. Colaboração: Escalar com sucesso requer colaboração e respeito pelas diferenças entre as partes. Trabalhando harmoniosamente, as equipes podem superar desafios e alcançar seus objetivos.

Marcas que escalaram conceitos inovadores com sucesso

Jay citou algumas marcas que escalaram com sucesso conceitos inovadores e imersivos em sua rede. Ele apontou Starbucks e Delta Airlines como exemplos principais.

A Starbucks projetou suas lojas com base nas necessidades dos clientes, oferecendo vários formatos que proporcionam uma experiência de marca consistente em diferentes geografias. Eles também resolveram desafios operacionais com novas tecnologias, garantindo uma experiência perfeita para o cliente.

A Delta Airlines prioriza uma experiência consistente em todos os pontos de contato, desde a reserva até o embarque. Focando nas necessidades dos viajantes e no atendimento pessoal, a Delta escalou com sucesso seus conceitos inovadores para melhorar a jornada do cliente.

Destrinchando o quê, por quê, quem e como da escalação de protótipos

Quando se trata de escalar protótipos, Jay enfatizou a importância de destrinchar quatro elementos-chave:

• O Quê: Definir o propósito da loja. Está focada em vender produtos, aumentar a consciência da marca ou envolver os clientes? Compreender o papel da loja ajuda a guiar seu design e execução;
• O Por Quê: Esclarecer as razões por trás da existência da loja. Que valor ela traz para a marca e os clientes? Isso ajuda a garantir que o design da loja se alinhe com a estratégia geral da marca;
• O Quem: Identificar o público-alvo. Quem são os clientes fiéis, os novos clientes e os clientes dos concorrentes que a loja pretende atrair? Compreender o público ajuda a adaptar o design e as ofertas da loja;
• O Como: Ser intencional e cuidadoso desde o início. Projetar flexibilidade na loja para se adaptar às necessidades em mudança e documentar estratégias para execução consistente.

Adaptar-se às preferências e tendências dos consumidores é essencial na indústria de varejo. Pensamento flagship é mais do que apenas uma estratégia de design – trata-se de criar experiências significativas e memoráveis que ressoem com os clientes. Aplicando os princípios do pensamento flagship em toda sua rede de lojas, os varejistas podem garantir uma experiência de marca consistente e cativante.

Imagem: Envato
Informações: Jay Highland para WD Partners 
Tradução livre: Central do Varejo