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Food To Save capta grandes investidores para expansão nacional

Referência no combate ao desperdício de alimentos, a startup atinge a marca de
2 milhões de pedidos e presença em mais de 20 cidades

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Homem pegando artigos de padaria e colocando em sacola da Food to Save

A Food To Save, foodtech sustentável que busca diminuir o desperdício de alimentos no Brasil, anuncia sua rodada seed de R$ 14 milhões, liderada pela DSK Capital e acompanhada de Spectra e HiPartners. A startup vai utilizar parte da captação para a consolidação da foodtech nas áreas onde já atua, auxiliando os estabelecimentos a eliminarem a perda de alimentos aptos para consumo, além de expandir o negócio para todo o território nacional. 

“A Food To Save nasceu para levar hábitos sustentáveis para mais pessoas e, dessa forma, ajudar a sanar um problema tão comum e que causa enormes prejuízos, ambientais e econômicos, que é o desperdício de alimentos. Com o aporte e a chegada dos novos investidores, queremos ser uma empresa ainda mais sólida e sustentável, temos muito para crescer”, destaca o co-fundador e CEO da startup, Lucas Infante. Infante criou a foodtech em 2021 junto com seus sócios Murilo Ambrogi (CEO), Fernando dos Reis (COO) e Guido Bruzadin (CTO), que estão trabalhando arduamente no crescimento da empresa e no modelo de negócio.

Um dos pontos que mais chamaram a atenção dos investidores foi o modelo de negócio da foodtech, cuja solução é simples e funcional: através de um aplicativo, a Food To Save conecta lojas e restaurantes a pessoas engajadas em combater o desperdício de alimentos, que compram com até 70% de desconto. Democratizando, assim, o acesso aos alimentos e apoiando o meio ambiente. 

“A empresa é cativante para os investidores, pois aborda um desafio significativo de forma descomplicada, eficaz e sustentável, proporcionando ganhos para todos os envolvidos: o cliente, que obtém acesso a produtos de qualidade com preços mais acessíveis; os estabelecimentos, transformando desperdício em receita incremental; e o planeta, que se beneficia com a redução nas emissões de CO2”, afirma Diego Stark, fundador da DSK Capital. 

Para a HiPartners, a eficiência e a otimização dos processos são um dos pontos fortes do negócio. “Desperdício no varejo é um gargalo tecnológico e financeiro. Em muitos casos, as perdas são tão grandes quanto as receitas. Portanto, uma solução que otimize o faturamento e aumente a rentabilidade é altamente atraente para o nosso portfólio tecnológico. Sem necessidade de cadastros complexos ou integrações complicadas, os produtos são facilmente categorizados e otimizados para venda, criando uma estratégia robusta para redução de desperdícios. Esses são pontos que avaliamos como fatores essenciais para o sucesso da empresa”, completa Flávia Pini, sócia da HiPartners. 

Crescimento Food to Save: novos parceiros e praças de atuação

Apenas dois anos depois de sua fundação, a marca já expandiu seu negócio para 20 cidades e conta com mais de 1,5 milhão de clientes, além de 3 mil estabelecimentos parceiros, entre eles: a rede hoteleira Accor, Cacau Show, Rei do Mate, Kibon, Zé Delivery, Havanna, BR Mania, Local Americanas e redes supermercadistas como Hortifruti Natural da Terra, Supernosso e Supermercado Zona Sul. Além disso, a startup possui parcerias estratégicas com Ambev, Nestlé e Unilever.

Ainda de acordo com Infante, a empresa atingiu a marca de 2 milhões de pedidos no aplicativo e triplicou a receita nos últimos 12 meses de operação. No total, a Food To Save já gerou mais de R$ 22 milhões em receita incremental aos estabelecimentos parceiros e mais de R$ 30 milhões em economia a seus usuários.

O ano de 2023 tem sido um período de grandes marcos para a startup. A empresa é uma das finalistas na categoria Alimentos – Delivery do Prêmio Reclame Aqui 2023 e está entre as organizações premiadas na segunda edição do Ranking EXAME Negócios em Expansão, na categoria Novatas. Em termos de negócios, a foodtech anunciou a chegada a Belo Horizonte (MG), iniciando a atuação na capital mineira com mais de 50 mil downloads do app. “Exercemos um papel importante na reeducação da sociedade, no que diz respeito à forma de consumir os alimentos e também na conscientização e atenção para produtos de consumo imediato. A trajetória ascendente da Food To Save nos dá confiança para continuarmos e expandirmos a nossa operação para todo o Brasil”, completa Lucas Infante.

Além da gestora de Private Equity e Venture Capital, a foodtech contou com outros investidores, como João Galassi (presidente da ABRAS), Paulo Camargo (ex-presidente da divisão brasileira da Arcos Dorados, operadora do McDonald’s e atual presidente da EspaçoLaser), João Branco (ex-VP de marketing do McDonald’s), Rosana Blasio (CEO do Pacto Contra a Fome) e Danilo Costa (fundador da Educbank).

Imagem: Juan Rosa e Larissa Worms

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