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Economia

Governo brasileiro bate recorde em arrecadação federal em janeiro

Impostos somaram R$ 280,6 bilhões no mês passado, maior valor para o mês desde o início da série histórica, 1995

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Notas de cem reais em sequência

O Ministério da Fazenda divulgou hoje, 22, o relatório de arrecadação mensal relativo a janeiro de 2024, revelando ter alcançado R$ 280,6 bilhões, o maior valor já registrado em janeiro desde o início da série histórica, em 1995. O resultado representa uma alta real de 6,67% em relação a janeiro de 2023. Já em relação a dezembro de 2023, quando a arrecadação havia sido de R$ 231.2 bilhões, a variação real foi de 20,86%.

Em relação aos motivos apontados para essa alta na arrecadação estão a taxação dos fundos de investimentos de pessoas de alta renda, o aumento dos salários no país, e a melhora dos principais índices econômicos brasileiros (como a baixa na taxa de juros e no desemprego). Além disso, pagamentos atípicos, como de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), imposto sobre o lucro das empresas, contribuíram para a alta na arrecadação de janeiro pelo Governo Federal.

Por outro lado, o Governo deixou de arrecadar R$ 11 bilhões por causa das desonerações tributárias do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) nos combustíveis (R$ 2 bilhões); Imposto sobre Produtos Industrializados (R$ 170 milhões); Lucro Presumido (R$ 149 milhões); Entidades Beneficentes – Cebas (R$ 115 milhões) e “Outros” (R$ 8,4 bilhões)..

“Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos que afetam o recolhimento dos tributos; o crescimento da arrecadação do IRRF Capital em decorrência do disposto no artigo 28 da Lei 14.754/23 sobre a tributação de fundos de investimentos; a melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do retorno da tributação incidente sobre a gasolina e o desempenho da arrecadação do IRPJ e da CSLL, em especial, do ajuste do IRPJ e da CSLL”, alegou a pasta (Via UOL).

Imagem: Agência Brasil