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Economia

Índice de Confiança do Consumidor cresce em dezembro

Índice medido pela FGV cresce após três quedas seguidas

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Mulher negra de blusa amarela pega bananas no supermercado, sorrindo, com sacola na mão; confiança do consumidor; deflação

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou um aumento de 0,7 ponto em dezembro, atingindo 93,7 pontos na série ajustada sazonalmente. Em novembro, esse índice estava em 93 pontos. Esta alta resultou em um acréscimo de 1,1 ponto na média móvel trimestral.

Dentro dos elementos que compõem o ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) apresentou uma queda de 1,7 ponto, alcançando 80,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, chegando a 103,3 pontos.

A análise por faixas de renda revelou um aumento da confiança em três dos quatro grupos estudados.

Entre as famílias com renda de até R$ 2.100, o índice subiu de 82,5 para 88,6 pontos. No entanto, aquelas com rendimentos de até R$ 4.800 experimentaram uma queda de 2,3 pontos, chegando a 91,4 pontos.

Para as famílias com renda de até R$ 9.600, houve um avanço de 93,9 para 94,2 pontos, e entre as que possuem renda acima de R$ 9.600, o índice subiu de 96,8 para 98,6 pontos.

Consumidores de classes mais baixas têm resultado positivo

Em dezembro, o Índice de Expectativas (IE) viu um incremento de 2,5 pontos, atingindo 103,3 pontos, após três quedas consecutivas. Enquanto isso, o Índice da Situação Atual (ISA) registrou sua terceira baixa seguida, caindo 1,7 ponto e fixando-se em 80,4 pontos.

Dentro dos elementos que compõem o Índice de Confiança do Consumidor, o indicador que projeta as finanças familiares futuras foi o principal responsável pelo aumento da confiança no mês, subindo notavelmente 6,9 pontos, alcançando 100,6 pontos. Isso aconteceu após uma queda acumulada de 13,9 pontos nos três meses anteriores.

Houve também uma melhora no indicador que analisa as expectativas em relação à economia futura, crescendo 2,0 pontos e atingindo 112,9 pontos.

Somente o interesse por compras de bens duráveis teve um desempenho negativo no mês, recuando 1,6 ponto para 96,1 pontos.

Olhando para os índices que avaliam o momento atual, a satisfação com a situação econômica cresceu 0,6 ponto, atingindo 91,2 pontos, enquanto a percepção sobre a situação financeira das famílias diminuiu 4,0 pontos, chegando a 69,9 pontos, o nível mais baixo desde julho deste ano (67,0 pontos).

Entre as diferentes faixas de renda, os consumidores de menor poder aquisitivo (com renda até R$ 2.100,00) foram os que tiveram um desempenho mais positivo neste mês, recuperando 55% das perdas dos últimos dois meses, principalmente devido às expectativas em relação ao futuro.

Por outro lado, consumidores com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 viram uma queda de 2,3 pontos em sua confiança.

Mulher negra de blusa amarela pega bananas no supermercado, sorrindo, com sacola na mão; confiança do consumidor

Imagem: Envato