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Economia

Índice de Confiança do Consumidor é o menor desde junho no Brasil

As perspectivas para as finanças familiares e sobre a situação futura da economia baixaram expressivamente na confiança do consumidor

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Notas de cem reais em sequência

De acordo com o levantamento mensal da FGV IBRE, no mês de novembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 0,2 ponto, chegando a 93,0, o menor índice desde junho deste ano. É o segundo mês seguido de baixa, contudo, o mês passado (outubro) foi marcado por uma queda brusca, de 3,8 pontos percentuais, enquanto o mês corrente registrou quase uma constante.

“Em novembro, a confiança do consumidor acomodou após forte queda no mês anterior. O resultado foi influenciado por uma ligeira piora da satisfação em relação a situação atual e manutenção das expectativas. Entre as faixas de renda, os números são heterogêneos. Há uma queda intensa na confiança dos consumidores de classes de renda baixa, recuperação das faixas intermediárias e estabilidade na classe mais alta. Essas diferenças parecem estar relacionados a uma maior dificuldade financeira dessas familias, perspectivas mais pessimistas em relação ao emprego, com forte impacto na situação financeira futura e na sua capacidade de comprar bens duráveis.”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE. 

Entre os quesitos analisados no ICC, o que mede as perspectivas para as finanças familiares futuras apresentou a maior queda da confiança no mês, entre todos os itens analisados, colaborando para a baixa do índice. A queda foi de 3,2 pontos, chegando a 93,7 pontos, menor nível desde novembro de 2022, quando era de 92,5 pontos. A baixa também se apresentou no indicador que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia, que recuou 0,3 ponto, para 110,9 pontos, também registrando o menor nível desde novembro de 2022, quando era de 110,6 pontos.

As famílias com menor poder aquisitivo foram as que mais tiveram perda de confiança, enquanto as com maior poder aquisitivo mantiveram os níveis estáveis. Já as famílias com renda média aumentaram a confiança de consumo.

Imagem: Agência Brasil