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InsightZ #5: Ser líder é cringe?
🎙️ A geração Z, está manifestando um desinteresse notável em assumir cargos de liderança. Estudos recentes, incluindo uma análise da consultoria Korn Ferry, revelam que 67% dos jovens dessa geração acreditam que os líderes atuais não estão preparados para os desafios futuros. Entre as razões apontadas para essa tendência estão a falta de preparo adequado, a relutância em assumir grandes responsabilidades e a busca por um equilíbrio saudável entre a vida profissional e pessoal.
Além disso, a geração Z valoriza profundamente questões de saúde mental, e o impacto prolongado da pandemia reforçou essa perspectiva, tornando a ideia de liderar menos atraente. Esses jovens preferem ambientes de trabalho que ofereçam flexibilidade e bem-estar, ao invés de altos níveis de estresse e responsabilidades associadas aos cargos de chefia.
A Gen Z não quer liderar, devo me preocupar?
🎙️ Se a sua resposta para o chamada dessa reflexão for SIM, talvez o seu “sim” tenha sido pelo motivo errado.
Olá, sou Ana Panceri, Gestora de Marketing Digital, Millennials nascida em 1990 (espera que isso vai fazer sentido lá na frente) e vamos falar hoje sobre liderança.
O Conselheiro de carreiras de Harvard Gorick Ng, entrevistou centenas de jovens no mundo inteiro que nasceram entre os anos de 1997 a 2010 e um dos dados que mais chama atenção e o percentual deles que pretende assumir cargos de lideranças e grandes responsabilidades corporativas: Apenas 2% dos entrevistados consideraram essa possibilidade em suas carreiras 😱
Essa geração segue uma tendência que chamamos de “quiet ambition” cujas escolhas estão mais voltadas ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional com foco na saúde mental. Acredito que você já está entendendo onde quero chegar né?
Antes que você pense que a geração Z não quer grandes compromissos por falta de interesse e comprometimento, ou até, que são “acomodados” no mercado de trabalho, precisamos inverter a ótica e olhar para o comportamento de seus líderes e pais.
Nós, Millennials, colecionamos discursos como: “Estude enquanto os outros dormem” ou “Comi na frente de computador” e o pior deles “Tive um Burnout e só após estou repensando meus hábitos”. Conseguem entender a gravidade disso na cabeça desses novos profissionais?
Definitivamente eles não querem o nosso lugar! Pois estamos vendendo a imagem de que ser líder NÃO VALE A PENA. O erro não está na falta de motivação ou engajamento dessa geração, o desafio na verdade é como vamos conseguir convencê-los do contrário já que nosso exemplo de liderança fracassa consideravelmente nos novos valores dessa geração.
Então te convido a repensar suas escolhas profissionais antes de qualquer coisa e deixo aqui um TOP 3 na lista de prioridades dessa geração na escolha de empresas para suas carreiras atualmente:
Propósito: Mais que salário, Day off e benefícios clichês, a Gen Z quer fazer parte de corporações que tenham propósitos similares aos deles. Ex.: Autonomia, confiança, gestão colaborativa, defesa de pautas raciais, lideranças femininas, diversidade, entre outros.
Flexibilidade de horários: Com foco em qualidade nas entregas e não em horas trabalhadas, essa geração faz seus próprios horários encaixando na rotina espaços para autocuidado como academia e meditação.
Flexibilidade na rotina: Ir ao escritório quando necessário e fazer home office sempre que possível é a forma que essa geração se conecta e estabelece suas relações pessoais.
📌 Dica de leitura: As regras ocultas do trabalho | Gorick Ng
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A InsightZ é uma newsletter semanal que nasceu das conversas entre Enzo Aliberti e Ivan Almeida, dois apaixonados por Marketing e nativos da Gen Z. Agora, a InsightZ, que faz parte do Hub Palm Content, é parceira da Central do Varejo e vai trazer conteúdo relevante para te ajudar a desvendar as estratégias que empresários e gestores utilizam para engajar e reter a Geração Z.