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InsightZ #9: IA não é um vilão de filme, mas precisa convencer
A inteligência artificial (IA) está enfrentando um problema significativo de imagem, especialmente entre os consumidores e em especial da Geração Z, que já representam uma parte vital do mercado. As empresas estão lutando para mudar a percepção pública da IA de uma ameaça semelhante à Skynet para uma ferramenta empoderadora, mas enfrentam desafios significativos nesse esforço.
O desafio não é apenas técnico, mas também narrativo. A Geração Z cresceu com histórias de ficção científica que frequentemente retratam a IA como uma força destrutiva e incontrolável. Essa imagem foi reforçada por incidentes em que a tecnologia falhou em atender às expectativas de interação humana e criativa. Adicionalmente, essa geração é cética em relação ao uso de dados pessoais e desconfia das intenções das grandes corporações. Eles querem ver como a IA pode melhorar suas vidas sem comprometer sua autonomia ou substituí-los.
Para conquistar a confiança da Geração Z, as empresas precisam mostrar que a IA é mais do que um mero substituto para a criatividade humana — ela deve ser vista como uma aliada que potencializa a capacidade criativa das pessoas. Isso requer um esforço conjunto para integrar práticas de IA de maneira ética, transparente e centrada no ser humano. As marcas que conseguem alinhar sua tecnologia com os valores da Geração Z não só superarão esse problema de imagem, mas também abrirão novos caminhos para inovação e fidelidade do consumido.
Criado por Dall-E
Google foi mal 👎
Autor: Enzo Aliberti
Incidentes como o recente fracasso do Google com o anúncio “Dear Sydney” ilustram a dificuldade das empresas em comunicar efetivamente os benefícios da IA em uma era onde a desconfiança é alta e a aceitação depende de como a tecnologia é apresentada ao público. O anúncio, que foi ao ar durante os Jogos Olímpicos, foi concebido para inspirar ao mostrar um pai e sua filha usando a IA do Google para escrever uma carta para a atleta Sydney McLaughlin-Levrone. No entanto, em vez de evocar sentimentos de admiração e inovação, a campanha foi criticada por parecer substituir a criatividade infantil por soluções tecnológicas frias e impessoais.
A reação foi particularmente forte entre a Geração Z, que cresceu em um ambiente onde a tecnologia é onipresente, mas que também é cada vez mais cética em relação às suas promessas. Para eles, o anúncio parecia mais uma tentativa de subtrair a originalidade humana do que de apoiar o seu desenvolvimento. Essa reação destaca um problema recorrente: as empresas muitas vezes falham em capturar o equilíbrio delicado entre mostrar a utilidade da IA e manter a confiança do consumidor na criatividade e autenticidade humanas. Para conquistar essa geração, as marcas devem encontrar maneiras de mostrar que a IA pode enriquecer, e não substituir, a experiência humana.
Para ganhar a confiança da Geração Z, as marcas precisam reavaliar suas estratégias de IA. Isso envolve não apenas a criação de narrativas que destaquem os aspectos positivos da IA, mas também a implementação de práticas éticas no uso de dados e a promoção de experiências que combinem o melhor do digital e do físico. As empresas devem focar em como a IA pode ser uma ferramenta de capacitação, ajudando a liberar a criatividade humana em vez de substituí-la (Frontiers) (Trusted Software Co.). Em suma, as marcas devem ser diligentes na forma como integram a IA em suas operações e comunicações, garantindo que ela seja percebida como uma aliada na vida moderna, em vez de uma ameaça à criatividade e à autonomia.
Criado por Dall-E
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A InsightZ é uma newsletter semanal que nasceu das conversas entre Enzo Aliberti e Ivan Almeida, dois apaixonados por Marketing e nativos da Gen Z. Agora, a InsightZ, que faz parte do Hub Palm Content, é parceira da Central do Varejo e vai trazer conteúdo relevante para te ajudar a desvendar as estratégias que empresários e gestores utilizam para engajar e reter a Geração Z.
