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Economia

Lula cria Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

De acordo com Presidente da SBVC e Diretora executiva da ABF, o Ministério deve favorecer setores do varejo no Brasil

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Márcio França, homem branco de cabelo brando, terno azul e gravata azul segura microfone e faz gesto com a mão

Na última quarta-feira, 13/09, o Presidente Lula alterou a Lei nº 14.600, que organizava seus ministérios, para incluir o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Como ministro, ele estabeleceu Márcio França, ex-ministro de Portos e Aeroportos, e filiado ao PSB.

Algumas atribuições do novo ministério são criar políticas, programas e ações para apoiar o empreendedorismo, as pequenas empresas, o artesanato, para formalizar microempresas e dar acesso ao crédito e microcrédito. No texto da Lei, constam como atribuições do Ministério:

I – políticas, programas e ações de apoio ao empreendedorismo;

II – políticas, programas e ações de apoio à microempresa e à empresa de pequeno porte;

III – políticas, programas e ações de apoio ao artesanato e ao microempreendedor;

IV – políticas de apoio à formalização da microempresa e da empresa de pequeno porte;

V – incentivo e promoção de arranjos produtivos locais relacionados às microempresas e às empresas de pequeno porte e de desenvolvimento da produção;

VI – ações de qualificação e extensão empresarial destinadas à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato;

VII – promoção da competitividade e da inovação das microempresas e empresas de pequeno porte;

VIII – articulação e incentivo à participação da microempresa, da empresa de pequeno porte e do artesanato nas exportações brasileiras de bens e serviços;

IX – políticas destinadas ao microempreendedorismo e ao microcrédito;

X – promoção de ações de fomento da cultura empreendedora, incluídos programas de capacitação e de acesso a recursos financeiros; e

XI – registro público de empresas mercantis e atividades afins.” (NR)

De acordo com a diretora executiva da Associação Brasileira de Franchising, ABF, o Ministério do Empreendedorismo da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte pode contribuir para o setor.  “A ABF acompanha com atenção o tema. De fato, se trata de um setor de suma importância para o país, gerando empregos e renda. O franchising é composto em grande parte por PMEs, os franqueados na ponta, de forma que uma maior atenção a esta área pode trazer desenvolvimentos importantes.”

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira do Varejo e Comércio, SBVC, o varejo brasileiro também é muito composto por pequenas e médias empresas, principalmente no comércio. “o varejo ainda é formado por pequenas e médias empresas no Brasil. E esse esse pedaço do varejo precisa de muita ajuda na formação, seja ajuda em crédito, e em entender as dores desse setor. Então ter um ministério que apoie isso é importante”.

Para Terra, uma das ações por que esse ministério deve agir é por facilitar a comunicação das empresas com os órgãos públicos. “Acho que o diálogo de pequenas e médias empresas vai ser intensificado, por meio de uma capilaridade muito grande, que vai acabar se dando por associações de alguns órgãos do próprio governo, como Sebrae”, afirma.

Márcio França, homem branco de cabelo brando, terno azul e gravata azul segura microfone e faz gesto com a mão

Crédito: Agência Brasil