Economia

Mercado livre de energia ganha espaço no Brasil

Mais de 3 mil consumidores de média e alta tensão migraram do mercado ‘cativo’ para o mercado livre de energia, que permite negociação e preços mais baixos

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Usina Eólica da Auren Energia - Mercado Livre de Energia

Parque Sol do Piauí, localizado na cidade de Curral Novo, no Piauí. Primeiro parque híbrido inaugurado pela Auren Energia, que combina as fontes solar e eólica. Mercado Livre de Energia.

Com o início de janeiro, passou a valer no Brasil a ampliação do mercado livre de energia, que permite que consumidores de alta tensão (superior a 2,3 Kw), o chamado grupo A, possam escolher de onde querem contratar seu fornecimento de energia. Isso flexibiliza o consumo de energia das pequenas e médias empresas, inclusive varejistas, que passam a integrar esse mercado mais flexível. De acordo com a Agência Brasil, mais de 3 mil consumidores já notificaram o encerramento do contrato com distribuidoras para entrar no mercado livre de energia.

Até o início desse ano, já era possível que indústrias e grandes empresas escolhessem de onde comprar sua energia – e já eram 36 mil clientes adeptos a esse sistema. Agora, porém, o mercado livre abrange mais unidades consumidoras. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, para entrar no mercado livre de energia é preciso contratar um comercializador varejista habilitado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Já são mais de 100 no Brasil, entre as opções.

De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em outubro do ano passado, 10.676 consumidores estavam em migração para o mercado livre de energia, a serem efetivadas ao longo deste ano.

Entre as vantagens desse mercado, está justamente a competitividade que a maior existência de opções proporciona. Com a possibilidade de escolher de onde comprar energia, é possível negociar condições melhores, e, assim, é possível que a conta seja entre 15% e 20% menor, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Porém, é possível atingir até mais que isso. O presidente da CMU Energia, Walter Froés, explica que a empresa garante 30% de desconto contínuo. “A grande vantagem para essas empresas [que contratam o mercado livre de energia] é que nós oferecemos na nossa comercializadora varejista um desconto fixo de 30% em relação ao mercado cativo a todo momento, mesmo com possíveis variações em preços de encargos”. Froés revela que a CMU já possui cerca de 100 clientes PMEs, “o número deve triplicar nos próximos meses”, afirma.

E isso também vale para outras empresas. Eduardo Diniz, Diretor de Comercialização da Auren Energia, a maior comercializadora do país de acordo com a CCEE, explica as vantagens de escolha desse mercado: “A principal vantagem é a possibilidade de escolha do fornecedor, redução de custo, escolha da fonte de energia, ter maior flexibilidade na contratação do insumo e maior controle sobre a gestão do consumo. Na Auren, ampliamos nossas soluções em energia elétrica e sustentabilidade. Nossos produtos e serviços são voltados a promover mais eficiência energética e redução de custos com o insumo de até 30% no valor da tarifa comparado ao mercado regulado, além de apoiar nas metas de descarbonização e neutralização de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).Outro benefício é o controle do consumo em tempo real.”

Imagem: Auren Energia

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