Economia
Movimento do varejo brasileiro cresceu 0,4% em março
Compras de páscoa foram principais responsáveis por movimentar o varejo físico alimentar no mês de março
Em março, segundo dados do Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o movimento do varejo físico brasileiro voltou a reagir e teve alta de 0,4%, após queda de 0,5% registrada no mês anterior.
Nos últimos meses, o movimento do varejo tem atuado em uma espécie de ziguezague: em dezembro houve queda de -0,5%, seguido de alta de 0,9% em janeiro, e resultados de -0,5% e 0,4% em fevereiro e março, respectivamente. Acompanhe na imagem:
Na comparação anual, o crescimento da atividade física do comércio em março de 2024 foi de 4,0% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nesse cenário, foi o setor de “Combustíveis e Lubrificantes”, que teve a maior expansão (7,5%), seguido por “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” (6,0%).
“Datas comemorativas que incentivam o consumo, como a Páscoa em março, naturalmente costumam impulsionar os resultados do comércio. Na semana que antecedeu a data festiva, por exemplo, o comércio registrou crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, o resultado de março indica que as medidas econômicas de diminuição da taxa básica de juros, da inflação e do desemprego têm ajudado os consumidores a estarem menos receosos para gastar, consequentemente injetando mais recursos no varejo físico brasileiro”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi
O Setor de Supermercados/Alimentos e bebidas puxou a alta de março. A análise comparativa entre setores revelou o maior percentual para o segmento de “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (0,7%). Rabi explica que esse crescimento, provavelmente, foi devido à Páscoa. “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática” também teve destaque (0,5%) em segundo lugar.
Imagem: Agência Brasil