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Economia

No carnaval de 2024, 65% das cidades devem ter menos movimentação que no ano passado

Segundo Ibevar, o principal motivo é o endividamento das famílias, e as vendas no setor de serviços devem ser menores

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Grupo de três jovens fantasiados para o carnaval. Da esquerda para a direita são uma mulher negra com vestido dourado e segurando uma bandeira roxa; um homem com coroa verde segurando uma bandeira lgbt na frente do corpo e uma mulher com roupa roxa de princesa.

De acordo com uma pesquisa divulgada hoje pelo IBEVAR-FIA, o Carnaval de 2024 deve registrar uma movimentação de pessoas abaixo da observado no ano anterior. O Carnaval se apresenta de modo bastante diverso na avaliação das tendências de consumo. Diferentemente de outras datas especiais, como Natal, Black Friday e Páscoa, por exemplo, o Carnaval movimenta de modo especial a indústria dos serviços, como transporte de aplicativo, aluguel de locais para festas, serviços de hospedagem e de lazer, entre outras opções.

A pesquisa procurou avaliar o desempenho do consumo no Carnaval a partir de um item que sintetizasse a intensidade das atividades especificamente para essa data do calendário: o turismo interno. Avaliando as disposições de deslocamentos de 2023 para 2024, dentro do próprio estado, e para outras localidades, observa-se que o Carnaval desse ano deve registrar uma movimentação de pessoas abaixo da observado no ano anterior. Tendo como base tais deslocamentos pode-se afirmar que, para 65% das localidades mais procuradas, o trânsito de pessoas deve registrar um volume inferior ao do ano passado.

Os destinos que aparecem como as principais escolhas das pessoas para curtir a folia são: Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Fernando de Noronha, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Juazeiro do Norte, Maragogi, Maceió, Montes Claros, Palmas, Porto Alegre, Porto Seguro, Porto de Galinhas, Salvador, São Luís, Recife, Vitória, Natal, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. Essas cidades são tipicamente buscadas por suas festas tradicionais que acontecem anualmente.

O principal motivo apontado para essa redução na movimentação – e, consequentemente nas vendas – é o endividamento das famílias. Como afirma Claudio Felisoni de Angelo, Presidente do IBEVAR e Professor da FIA Business School: “Essa indicação de menor movimentação implica obviamente em um menor volume de vendas de produtos e serviços nessas localidades. Isso é explicado principalmente pelo nível de comprometimento da renda das famílias”.

Imagem: Envato