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Economia

O que acontece com seu dinheiro com a Selic em baixa?

Saiba o que fazer com investimentos e dinheiro aplicado nesse momento;

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imagem de notas de dinheiro; déficitNo dia 31 de janeiro, na primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu baixar a Taxa de Juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 11,75% para 11,25%. Esse foi o quinto corte consecutivo na taxa de juros, desde agosto de 2023. Agora, a taxa de juros está no menor patamar desde março de 2022. No comunicado pós-encontro, o Copom confirmou que pode baixar a taxa novamente no mesmo patamar nas próximas reuniões.

Depois do encontro, muitas expectativas sobre o mercado surgiram: é hora de tirar o dinheiro dos investimentos de renda fixa? Como a economia do país vai se comportar? Para esclarecer o assunto, a Central do Varejo preparou este artigo. Veja:

Quais são as consequências da redução da Selic? 

A Selic é responsável por controlar a inflação, e, ao diminuir essa taxa, a inflação tende a também baixar. É o que explica o especialista em finanças Hulisses Dias: “Quando a gente olha da perspectiva da demanda, é natural que, com menor custo de crédito, o consumidor se sinta mais estimulado a gastar. Assim, a gente tende a ver um maior consumo de bens não duráveis, e também de bens duráveis. Pelo ponto de vista da oferta, as empresas acabam tendo um menor custo de capital e conseguem pegar dinheiro emprestado a um custo mais baixo. Isso permite que elas possam investir em mais produção, o que aumenta também a oferta de produtos no mercado. Tudo isso gera um ciclo virtuoso, onde a gente tem mais produtos sendo demandados em maior escala pelos consumidores e isso tende a aquecer a economia nacional”, explica ele.

O que fazer com meus investimentos?

Em relação a como manusear o dinheiro para obter os melhores resultados possíveis com a Selic em baixa, o especialista esclarece: “A gente tende a ver os investidores mais propensos a tirar o dinheiro da renda fixa e colocar em ativos reais, geradores de bens de produção. Há um fluxo migratório dos investidores mais conservadores mudando para um perfil mais arrojado. Com isso, é normal que haja uma alta no preço dos ativos de risco, entre eles, fundos imobiliários e ações”.

Imagem: Agência Brasil