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Comportamento

Para jovens, número de vagas LGBTQIAPN+ é menor que a demanda

No dia do orgulho, levantamento revela que há somente 7,3% de vagas afirmativas, enquanto procura é de 9,2%

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Grupo de três jovens fantasiados para o carnaval. Da esquerda para a direita são uma mulher negra com vestido dourado e segurando uma bandeira roxa; um homem com coroa verde segurando uma bandeira lgbt na frente do corpo e uma mulher com roupa roxa de princesa.

De acordo com um novo levantamento da Start Carreiras, plataforma que conecta estudantes universitários e empresas, embora cerca de 9,2% dos estudantes universitários se identifiquem como LGBTQIAPN+, apenas 7,3% das vagas oferecidas para jovens são exclusivas para este grupo.

“O número de vagas exclusivas para este grupo aumentou cerca de 218% em nossa plataforma no comparativo entre os primeiros semestres de 2023 e 2024. No entanto, apesar do aumento no número de oportunidades, as empresas ainda precisam abrir mais oportunidades para aprimorar sua diversidade”, destaca Roberta Saragiotto, Diretora de Strategy e People da Start Carreiras.

Ainda segundo o levantamento da Start Carreiras, predominam as vagas exclusivas destinadas para as áreas de negócios e administração (42%), seguidas pela área de tecnologia (29%) e pela de engenharia (22%), o que mostra uma disparidade relevante nas oportunidades oferecidas.

“As vagas afirmativas são essenciais para as empresas porque promovem diversidade e inclusão, resultando em uma ampla gama de perspectivas e soluções inovadoras. Elas melhoram o clima organizacional e aumentam a motivação dos funcionários. Além disso, com elas as empresas acessam um pool de talentos mais amplo, o que impulsiona a inovação e adaptação ao mercado e favorece o desenvolvimento de líderes mais diversos no futuro”, aponta Saragiotto.

A necessidade de mais vagas afirmativas é ainda mais essencial quando analisamos dados do último levantamento global da Center for Talent Innovation, que aponta que 61% das pessoas LGBTQIAPN+ ainda preferem não identificar sua orientação sexual no ambiente de trabalho. De acordo com a pesquisa Global Advisor – LGBT+ Pride 2024, da Ipsos, um terço da geração Z brasileira afirma fazer parte dessa comunidade.

Imagem: Freepik

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