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Perdas no varejo aumentam em supermercados, farmácias e atacarejos

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Gráfico com seta verde-água para baixo

Os setores de supermercados, farmácias e atacarejos, na contramão do varejo em geral, tiveram alta nas perdas em 2024. A 8ª Pesquisa Abrappe de Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro, feita em parceria com a KPMG, revela que o varejo brasileiro saiu de 1,57% de perdas em 2023 para 1,51% em 2024. Por outro lado, os setores de supermercados (11,53%), farmácias (38,93%) e atacarejos (48,10%) tiveram mais perdas no ano passado.

Nos supermercados, o maior responsável por perdas é o furto (31,19%). Num contexto ampliado, o varejo alimentar foi o setor mais preocupante, com aumento de perdas de 1,91% em 2023 para 2,39% em 2024. Segundo Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe, a elevação dos furtos, fraudes em caixas registradoras e processos ineficientes estão entre os principais motivos para esse avanço.

Outros sete setores que constam na pesquisa tiveram diminuição nas perdas no ano passado: Calçados (-23,63%), Moda (-81,64%), Perfumarias (-56,65%), Eletromóveis (-8.04%), Materiais de construção (-8,04%) e Magazines nacionais e regionais (-20% e -43,38%).

“O varejo está em constante transformação e por isso, a área de prevenção de perdas tem ganhado cada vez mais espaço, de forma ampliada e transversal. A adoção de tecnologias, utilização mais frequente de ferramentas de IA, o treinamento das equipes e o uso de estratégias inteligentes são decisivos para mitigar riscos e reduzir impactos financeiros”, destaca o presidente da Abrappe.

Uma outra pesquisa da Veesion identificou que 60% dos furtos no varejo são protagonizados por clientes regulares. “Muitos aproveitam as vulnerabilidades das lojas, conhecem os funcionários pelo nome e acabam gerando prejuízos aos varejistas”, afirma Mathieu Le Roux, CEO da Veesion Brasil.

Imagem: Freepik

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