Economia

Preço da cesta básica cai em 14 de 17 capitais pesquisadas

A cidade que obteve maior queda no preço dos alimentos foi Brasília, de acordo com pesquisa

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De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais, divulgados hoje (5), o preço da cesta básica de alimentos caiu em 14 capitais do país no mês de setembro em comparação a agosto. As maiores quedas ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,4%), e Campo Grande (-2,3%). Por outro lado, as maiores altas foram em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). 

Florianópolis é a capital brasileira onde a cesta básica está mais cara: para adquirir os alimentos, é preciso desembolsar R$ 747,64. Em seguida estão Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92). Já os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

Comparando o preço da cesta básica de setembro de 2023 com o do mesmo período em 2022, houve queda nos preços em oito capitais, com variações que oscilaram entre -4,9%, em Campo Grande, a maior, e -0,3%, em Porto Alegre, menor. Por outro lado, nove capitais apresentaram elevação no preço, principalmente em Fortaleza (3,1%), Natal (3%) e Aracaju (2,6%).

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, entre janeiro e setembro, o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para as baixas em Goiânia (-10,4%), Campo Grande (-9,2%) e Brasília (-9,1%). As maiores altas foram em Natal  (2,5%), Aracaju (2,1%) e Recife (0,9%).

Carrinho de supermercado visto de lado, cheio de produtos como abacaxi, saco de pão, frutas. Ao fundo, prateleiras de supermercado desfocadas

Produtos

Em relação aos produtos pesquisados na cesta básica, os que tiveram queda no preço foram: carne bovina de primeira; leite integral e manteiga; feijão carioquinha (diminuiu em todos os locais onde é pesquisado); café em pó, e batata.

Já os alimentos que tiveram aumento de preço foram feijão preto e arroz agulhinha, que aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas.

Salário mínimo necessário

A Dieese calcula o salário mínimo necessário para manter a vida de uma família, garantindo alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O cálculo é feito com base no preço da cesta básica mais cara (de Florianópolis, R$ 747,64), o que resultou em um valor necessário de R$ 6.280,93 em setembro, ou seja, 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Imagem: Envato

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