Economia
Prévia da inflação fecha o ano em 4,71%
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do IBGE, a prévia da inflação de dezembro de 2024 foi de 0,34%, abaixo do resultado de novembro (0,62%) e também do mesmo mês do ano passado (0,40%). Já a prévia da inflação do ano de 2024 fechou em 4,71%, parecido com o resultado de 2023, que foi de 4,72%. O quarto trimestre do ano acumulou 1,51%.
Quanto à inflação anual, a principal pressão veio do grupo alimentação e bebidas, que aumentou 8% no ano. Óleos e gorduras (20,42%), carnes (19,48%), frutas (14,18%), bebidas (13,11%), leites e derivados (11,10%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (10,04%) foram os itens que mais encareceram. Já em dezembro, o grupo inflou 1,47%, com destaque para óleo de soja (9,21%), alcatra (9,02%), contrafilé (8,33%) e carne de porco (8,14%). Em contrapartida, os preços da batata-inglesa (-9,85%), do tomate (-6,71%) e do leite longa vida (-2,42%) recuaram.
No ano de 2024, outros grupos que encareceram foram: despesa saúde e cuidados pessoais (6,03%), educação (6,82%), despesas pessoais (5,12%), habitação (3,44%), comunicação (2,99%), transportes (2,32%), vestuário (2,25%) e artigos de residência (0,83%).
Em dezembro, outros itens que se destacaram por aumento de preço foram o cigarro (12,78%), cinema, teatro e concertos (2,58%), ambos no grupo Despesas Pessoais (1,36%) e passagens aéreas (4,43%), no grupo Transportes (0,46%). No sentido contrário, o grupo Habitação (-1,32%) recuou, puxada pela energia elétrica residencial, que teve recuo de -5,72%, em decorrência do retorno da bandeira tarifária verde.
Quanto às regiões brasileiras pesquisadas, a maior inflação foi em Salvador (0,66%). Por outro lado, Brasília teve o menor resultado de dezembro (-0,04%). Já anualmente, Belo Horizonte (6,20%) foi onde os preços mais aumentaram, seguido por Belém (4,98%) e Goiânia (4,87%).