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Economia

Taxa de desocupação cai no Brasil no segundo trimestre, e é a menor desde 2014

São 8,6 milhões de desocupados no país, mostrando uma geração de mais de um milhão de ocupações no país em um trimestre

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Mãos de homem assinando carteira com caneta

O IBGE divulgou nesta quinta-feira, 31, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que revelam que Taxa de desocupação cai para 7,9% no país, a menor taxa registrada desde 2014 no segundo trimestre. 

No primeiro trimestre, a taxa estava em 8,8%, o que significa mais de 1,3 milhão de pessoas que passaram a estar ocupadas. O total de pessoas desocupadas, atualmente, é de 8,6 milhões de pessoas no país, segundo o índice. A variação é de -1.2% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.

Ainda, a pesquisa mostra que o rendimento médio de pessoas de 14 anos ou mais é de R$ 2935. A maior parte dos desocupados têm entre 25 e 39 anos, 52% são mulheres, e a maior parte está no Nordeste.

O IBGE considera como “desocupados”: “as pessoas sem trabalho em ocupação nessa semana que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo no período de referência de 30 dias, e que estavam disponíveis para assumi-lo na semana de referência”. Também, há a classificação das pessoas subocupadas (por insuficiência de horas de trabalho), que, de acordo com os dados divulgados, totalizam 5,1 milhões no Brasil.

A Subutilização da força de trabalho, que compreende desocupados, subocupados e força de trabalho potencial, atinge 17,8% da população brasileira, tendo também as maiores taxas na região Nordeste. Apesar de alta, a taxa é a menor para o mês de julho desde 2015.

É importante considerar que o IBGE considera como ocupadas não só as pessoas em trabalho formal, mas também as empreendedoras, e até mesmo as que se ocupam fazem “bicos”, ou seja, também compreende atividades informais. 

Mãos de homem assinando carteira com caneta

People checking bankbook isolated on white table

Imagem: rawpixel no Freepik