Economia
Taxa de desocupação encerra primeiro semestre em 7,9%
Desemprego é o menor para o período desde 2014, porém, é maior que no último trimestre do ano passado
De acordo com dados divulgados hoje pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o trimestre encerrado em março teve taxa de desocupação de 7,9%, o que representa 8,6 milhões de pessoas. Esse número é o menor para o período desde 2014, quando a taxa foi de 7,2%.
Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, quando a taxa estava em 8,8%, houve diminuição no desemprego. Porém, em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o período entre janeiro e março deste ano teve aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.).
De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, é comum que no primeiro semestre do ano haja aumento da desocupação, uma vez que se encerram os contratos temporários de fim de ano. “O primeiro trimestre de cada ano é caracterizado por perdas na ocupação. Parte vem de dispensa de trabalhadores temporários”, diz ela (via Agência Brasil).
Mesmo com o aumento na desocupação entre os últimos dois trimestres, Beringuy afirma que o desemprego segue diminuindo. “O movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos” (via Agência Brasil).
Na análise da taxa de desocupação, o IBGE considera todo tipo de trabalho (CLT, CNPJ, formal ou informal). Quando analisada, porém, a taxa de pessoas empregadas com carteira assinada, o número permanece quase o mesmo – cerca de 38 milhões de pessoas. Isso mostra que, entre os trabalhadores que perderam postos entre os últimos dois trimestres, a maioria pertencia a cargos de trabalho informais. Foram 782 mil pessoas que ficaram desocupadas no período.
A taxa de informalidade no primeiro trimestre de 2024 foi de 38,9% da população ocupada.
Quanto ao rendimento médio dos trabalhadore
Imagem: Envato