Como a IA e a automação vão reformular supermercados e redes de fast-food

A IA não é apenas uma inovação exagerada no setor de tecnologia; a indústria alimentícia também está investindo pesadamente nessa tendência em alta.

Os americanos que vão ao supermercado ou ao seu restaurante fast-food favorito já perceberam a introdução da nova tecnologia em serviços como quiosques de autoatendimento e até pedidos por IA em pistas de drive-thru.

Enquanto os consumidores dos EUA enfrentam a inflação contínua dos alimentos e buscam ofertas, mudando seus hábitos de consumo de acordo, a indústria alimentícia está trabalhando para se manter competitiva, investindo em inteligência artificial para ajudar a conter os altos custos operacionais com mão de obra e reduzir os preços de alguns itens.

Por exemplo, redes de fast-food como McDonald’s, Taco Bell e Wendy’s reintroduziram menus econômicos. E grandes varejistas como Walmart e Target reduziram o preço de certos produtos alimentícios.

“É muito difícil, nesse ambiente, obter grandes lucros, grandes vendas e manter os clientes satisfeitos”, disse Neil Saunders, diretor administrativo e analista de varejo da GlobalData. “É uma equação muito difícil de equilibrar. E acho que, até a economia estar em uma base diferente, isso não vai se equilibrar completamente. Essa é a realidade.”

Em 2022, os supermercados gastaram US$ 13 bilhões em automações tecnológicas, segundo pesquisa da FMI, a Associação da Indústria Alimentícia. A FMI espera que os gastos com inovações, como carrinhos inteligentes e corredores de autoatendimento reformulados, aumentem 400% até 2025.

“Vemos um grande potencial nos próximos anos, com a IA e a tecnologia sendo capazes de melhorar a experiência do cliente enquanto tornam o trabalho dos membros da equipe muito mais fácil”, disse Joe Park, diretor digital e de tecnologia da Yum Brands.

Imagem: Envato
Informações: DeLon Thornton para CNBC 
Tradução livre: Central do Varejo