Economia
Prévia da inflação de setembro fica em 0,13%, menor que a de agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro ficou em 0,13%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE ontem. Esse resultado é uma desaceleração em relação ao mês de agosto, quando a inflação ficou em 0,19%. O grupo com maior impacto foi o de Habitação (0,50% e 0,08 p.p.).
No ano, o IPCA acumula até agora 3,15%, e nos últimos 12 meses a inflação acumulada é de 4,12%, abaixo de 4,35% observados nos 12 meses anteriores. No trimestre, o acumulado foi de 0,62%, acima dos 0,56% observados no mesmo período do ano anterior.
No grupo Habitação, principal responsável pela inflação de setembro, o maior impacto veio da energia elétrica residencial, que saiu de deflação em agosto (-0,42%) para alta de 0,84% na prévia de setembro. Esse resultado se deve à bandeira tarifária vermelha que passou a vigorar em 1º de setembro.
Além disso, ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto também subiu 0,38% após reajustes em São Paulo, Salvador e Fortaleza. O gás encanado também subiu 0,19%, após reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro desde 1º de agosto.
No grupo Alimentação e bebidas, houve aumento de 0,05%, após dois meses de redução nos preços. Os itens que contribuíram para a alta foram mamão (30,02%), banana-prata (7,29%) e café moído (3,32%). Por outro lado, cebola (-21,88%), batata-inglesa (-13,45%) e tomate (-10,70%) reduziram de preço.
Já a alimentação fora do domicílio (0,22%) teve desaceleração em relação a agosto (0,49%) após altas menos intensas do lanche e da refeição.
Na análise por regiões, todas as áreas analisadas pelo IPCA tiveram alta, com a maior variação em Salvador (0,35%). O menor resultado foi em Recife (-0,37%).
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