Comportamento

Gerações Z e Alpha devem representar 40% dos gastos com moda até 2035, aponta BCG

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As gerações Z e Alpha devem responder por 40% dos gastos globais com moda até 2035, segundo relatório do Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a Women’s Wear Daily. O estudo mostra que esses consumidores destinam 7% a mais de sua renda disponível para roupas e calçados em comparação com as gerações anteriores.

O levantamento indica que a moda é uma das principais portas de entrada para o uso de inteligência artificial entre os mais jovens. Cerca de 41% dos consumidores das gerações Z e Alpha utilizam ferramentas de IA semanalmente para comprar itens de moda, ante 34% das gerações mais velhas.

No campo da descoberta de marcas, o relatório intitulado How Gen Z and Gen Alpha Are Rewiring the Fashion Industry aponta que os jovens são 1,5 vez mais propensos do que os mais velhos a conhecer novas marcas por meio das redes sociais. Para esse público, criadores de conteúdo e influenciadores digitais possuem o mesmo nível de relevância que celebridades.

Os microinfluenciadores (com menos de 100 mil seguidores) têm quase o mesmo peso dos influenciadores com mais de 1 milhão. Segundo o estudo, 22% dos jovens descobrem marcas por meio de microinfluenciadores, enquanto 27% o fazem por meio de celebridades.

As gerações Z e Alpha também são 1,3 vez mais propensas que as anteriores a associar a popularidade nas redes sociais ao status de uma marca e duas vezes mais inclinadas a citar o conteúdo de influenciadores como fator de conversão de compra.

O relatório mostra ainda que esses consumidores são mais fiéis a produtos do que a marcas. Eles têm 20 pontos percentuais menos probabilidade de comprar repetidamente a mesma marca, preferindo produtos únicos e que gerem conexão emocional. Além disso, quase metade espera um atendimento personalizado e recomendações de produtos adaptadas ao seu perfil.

“Os consumidores mais jovens representam uma das forças de consumo mais poderosas da moda, mas também são os mais difíceis de conquistar e manter”, afirmou Mrin Nayak, diretor-geral e sócio do BCG e coautor do estudo. “Seus padrões de compra são fluidos e imprevisíveis, impulsionados pela busca por marcas que reflitam seus valores e identidades, mantendo relevância cultural. Conquistá-los representa uma oportunidade decisiva para construir lealdade de longo prazo.”

O relatório analisou as preferências e expectativas entre diferentes gerações a partir de uma pesquisa com mais de 9 mil consumidores dos Estados Unidos e da análise de mais de 50 mil publicações em redes sociais.

Imagem: Freepik
Informações: Marianne Wilson para CSA
Tradução livre: Central do Varejo

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