Economia

Famílias têm menos acesso ao crédito em 2023, diz Fecomércio

Pesquisa da entidade mineira mostra que pessoas se sentem mais seguras no emprego, mas taxa de juros impede maior acesso ao crédito

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Família à mesa de jantar; Fecomércio mostra que acesso ao crédito diminuiu

Foi divulgada a pesquisa que mede a Intenção do Consumo das Famílias (ICF) no mês de agosto. O levantamento, realizado pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio-MG, trouxe resultados otimistas em relação à confiança dos consumidores, porém com alguns aspectos considerados preocupantes.

O estudo realizado pela Fecomércio-MG, maior representante do setor terciário em Minas Gerais, busca medir com precisão a avaliação que os consumidores fazem sobre temas relacionados à condição de vida de suas famílias, levando em conta questões como a capacidade e qualidade de consumo, nível de renda e a segurança no emprego. É considerado estratégico para instituições financeiras, empresas e consultorias.

No mês de agosto, o índice manteve estabilidade, subindo 0,2 pontos em relação ao mês anterior e atingindo a pontuação geral de 99,8. De acordo com a pesquisa da Fecomércio-MG, as pessoas se sentem mais seguras em seus empregos atualmente do que no mesmo período do ano passado, dado que vale tanto para quem tem renda de até 10 salários mínimos (40,1%) quanto para pessoas com salários acima dos 10 salários mínimos (54,1%). 

Além disso, 66,9% dos consultados com renda de até 10 salários mínimos e 77,7% com renda acima de 10 salários mínimos acreditam que terão melhorias profissionalmente nos próximos seis meses.

Se o indicador de consumo das famílias mostra alguma satisfação entre os consumidores, outros dados mostram alguns pontos negativos no mercado. A pesquisa aponta, por exemplo, que 42,8% das pessoas consultadas estão tendo maior dificuldade para obter acesso ao crédito quando comparado ao ano de 2022, resultado influenciado pela alta taxa de juros praticada pelo Banco Central (BC).

Além disso, mais de 70% das pessoas estão comprando menos ou o mesmo do que no ano anterior e pouco menos de 80% das famílias acreditam que não é um bom momento para se adquirir bens duráveis, como automóveis, geladeiras e lavadoras.

O estudo da Fecomércio-MG ouviu aproximadamente 1000 consumidores em potencial que moram na cidade de Belo Horizonte nos últimos dez dias do mês de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Família à mesa de jantar; Fecomércio mostra que acesso ao crédito diminuiu

Imagem: Envato

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