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Economia

Como foi julho de 2023 para o varejo brasileiro

O mês teve queda no comércio varejista, porém, mantendo uma indicação de estabilidade

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Calendário de mesa com mês de julho aberto

De acordo com estudo lançado pelo Índice Stone Varejo e o Instituto Propague, julho de 2023 para o varejo foi um mês de continuação de queda nos números em relação ao mesmo período do ano anterior. Foi uma diminuição de 4,2% no número de vendas, o que é um pouco menor que a registrada em junho, de 4,5%. Julho é o quarto mês consecutivo de baixa no setor.

Por outro lado, comparado aos números do ano, o varejo brasileiro indica estabilidade, já que o indicador anual permaneceu no mesmo patamar de junho. 

No que diz respeito à homogeneidade do varejo no Brasil, há uma diferença entre os estados. Os estados que tiveram queda foram Mato Grosso (7,5%), Rio Grande do Sul (6,0%), Paraná (3,9%), Rio Grande do Norte (7,3%), Roraima (6,7%) e Alagoas (5,9%), sendo Mato Grosso o campeão em baixa. 

Calendário de mesa com mês de julho aberto

Os estados que obtiveram alta no varejo em julho foram , e no Espírito Santo (5,0%), Mato Grosso do Sul (2,6%), Minas Gerais (0,3%), Acre (17,3%), Rondônia (3,2%) e Amazonas (3,1%), sendo o campeão de alta o Acre.

Entre os segmentos que se destacam positivamente, o de Tecidos, Vestuário e Calçados teve aumento de 0,6% em vendas, o que representa a primeira alta em quase um ano. O segmento de Móveis e Eletrodomésticos também cresceu em 0,8%, depois de três meses de baixa graças ao endividamento da população e juros elevados. Além disso, o segmento de e Livros, Jornais, Revistas e Papelaria teve um aumento de 1,8%, sendo o maior registrado no mês, graças à volta às aulas do meio do ano.

Entre aqueles que se destacaram negativamente, está o setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que registrou uma queda de 4,9% sendo a maior baixa entre as demais. O segmento de Artigos Farmacêuticos teve baixa de 0,7%, sendo a segunda queda consecutiva. E também o segmento de Material de Construção teve baixa de 1,4% pelo terceiro mês consecutivo.

Imagem: Envato