Economia
Festas corporativas podem aumentar faturamento de bares e restaurantes no fim do ano
O final de ano é um dos períodos mais rentáveis para o setor de bares e restaurantes, que se prepara para atrair confraternizações
No fim de ano, o setor de bares e restaurantes espera um cenário positivo nas vendas. De acordo com estimativa da Abrasel, a média de alta no faturamento no setor deste ano será de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa de lucro é impulsionada pelas festas de confraternização de empresas, já que a tradição das comemorações oferece aos proprietários de bares e restaurantes a perspectiva de alta no movimento durante o período.
Dados de pesquisa da Abrasel mostram também que 35% dos empreendedores pretendem contratar funcionários para dar conta da demanda no final do ano. Para a entidade, é importante que as empresas também preparem análises pós-vendas, que podem auxiliar na avaliação do impacto das festas de confraternização corporativas e as preferências dos consumidores diante das opções oferecidas pelos estabelecimentos.
No Centro-Oeste do país o aumento da demanda já pode ser observado. Segundo o proprietário do Piry Cozinha Nordestina, em Goiânia (GO), Danillo Ramos, a procura por reservas já era esperada, mas o estabelecimento pensou em estratégias promocionais para atrair ainda mais clientes. “Sobre as festas corporativas de final de ano, o movimento é espontâneo; a procura acontece desde novembro. Aqui, nós fazemos pacotes para as empresas, oferecendo preço promocional para happy hour, por exemplo. A expectativa é de boas vendas”, afirma Ramos.
O cenário em São Paulo (SP) é semelhante. De acordo com o proprietário dos restaurantes Tata Sushi e Kami Kami, Luizinho Hirata, o lucro será melhor do que nos últimos anos. “As reservas corporativas estão com uma procura bem alta; o movimento deve ser muito maior do que o ano passado”, declara Hirata. Ainda para ele, “Aqui em São Paulo a expectativa é de um movimento bem grande, já que as pessoas estão querendo comemorar após um ano difícil”, pontua o empreendedor.
No Nordeste a expectativa é mais tímida. Segundo o sócio do O Pirata Bar, Taiene Righetto, o mercado ainda caminha a passos lentos, e a esperança fica por conta das festas corporativas, “Apesar de a gente não estar esperando um crescimento muito alto na demanda em relação ao ano passado, as confraternizações das empresas trazem um incremento importante para esse setor, que deve ter uma alta no faturamento”, afirma Righetto.
Imagem: Envato