Maioria dos consumidores de beleza se sente “sobrecarregada” nas lojas, diz pesquisa

Muitas opções nem sempre são algo positivo. A maioria (69%) dos consumidores de produtos de beleza afirma que fazer compras nessa categoria é algo sobrecarregante — e isso está afastando as pessoas das lojas físicas, segundo um estudo da agência de experiências ChangeUp. Além disso, 63% dos entrevistados gostariam que as lojas de beleza oferecessem mais do que apenas a venda de produtos. Quase metade acredita que as tendências de beleza mudam rapidamente, e o varejo físico não está acompanhando essas mudanças.

“Os consumidores de beleza de hoje não estão apenas comprando produtos: eles estão em busca de experiências”, afirmou Lynn Gonsior, diretora de operações da ChangeUp. “Os consumidores querem espaços que proporcionem descoberta, inspiração e conexões autênticas que nem mesmo a melhor experiência digital consegue replicar. Nossa pesquisa comprova que o varejo físico ainda tem um papel essencial na jornada da beleza, mas precisa se reinventar.”

O relatório também aponta que as redes sociais transformaram completamente a forma como os produtos são descobertos, criando um novo paradigma de compras. Setenta por cento dos consumidores da Geração Z e dos millennials compram diretamente pelo TikTok e por links de influenciadores.

Outros destaques do relatório da ChangeUp, intitulado “Beyond Transactions: Navigating Beauty Retail’s New Normal” (“Além das Transações: Navegando o Novo Normal do Varejo de Beleza”), incluem:

• A falta de produtos em estoque é a principal frustração (47%) dos consumidores de beleza, seguida de perto por lojas muito cheias ou movimentadas (46%). Outro fator incômodo: filas longas no caixa (40%).

• Todos os consumidores de beleza afirmam preferir lojas especializadas, embora a satisfação com redes de drogarias e varejo de massa varie conforme o perfil do cliente.

• 83% dizem que se tornaram mais atentos ao custo-benefício na hora de comprar produtos de beleza.

• 59% procuram ativamente por “dupes” (alternativas acessíveis a produtos premium).

• 65% afirmam que experimentar novos produtos de beleza é “uma das minhas coisas favoritas”.

A pesquisa, realizada com mais de 1.600 consumidores norte-americanos, explora segmentos-chave e o que os varejistas precisam fazer para continuar relevantes diante das transformações causadas pelas redes sociais, pela valorização do bem-estar e pela crescente consciência sobre preço.

Imagem: Reprodução
Informações: Dan Berthiaume para CSA
Tradução livre: Central do Varejo