Número de e-commerces caiu mais de 50% em 2023

O número de e-commerces parece estar saindo dos picos experimentados durante o início da pandemia, com a contagem e o valor dos negócios diminuindo novamente em 2023 após a queda em 2022 de acordo com relatório da PitchBook.

No ano de 2023, o número de e-commerces caiu 52,6% em relação ao ano anterior, para 461, e o valor do negócio caiu 72%, para US$ 8,9 bilhões, indicando ainda mais uma queda significativa em relação à atividade elevada de 2020 a 2022, quando o DTC (direto ao consumidor) explodiu em meio às ordens de permanência em casa.

“O bloqueio da COVID-19 ofereceu a tempestade perfeita de baixas taxas de juros e uma multidão de consumidores presos dentro de casa sem outra opção além de fazer compras online, mas essas condições agora estão totalmente para trás”, diz o relatório. “Consequentemente, é improvável que o setor retorne aos níveis vistos de 2020 a 2022 por algum tempo. As saídas permanecem desafiadas com a janela de IPO em grande parte fechada.”

As ofertas públicas iniciais no espaço DTC foram poucas e espaçadas em 2023, com algumas exceções. A marca de calçados Birkenstock abriu na Bolsa de Valores de Nova York em outubro a US$ 46 por ação. E a Oddity, proprietária da Il Makiage e SpoiledChild, lançou seu IPO em julho passado.

Embora as compras online continuem sendo uma plataforma importante para os consumidores, há uma divisão entre varejistas e consumidores quanto às suas experiências no comércio eletrônico. Cerca de 80% das marcas acreditam que os compradores ficam impressionados com suas experiências online, enquanto menos de 50% dos consumidores se sentem dessa forma, de acordo com uma pesquisa da Deloitte citada no relatório da PitchBook. Entre os pontos estavam a conscientização do estoque, facilidade de devoluções, atualizações de entrega e resultados de pesquisa precisos.

Imagem: Envato
Informações: Howard Ruben para Retail Dive
Tradução por Central do Varejo