Omnichannel evolui e aproxima online e offline

O omnichannel está evoluindo, aproximando o online e o offline como nunca antes. Essa é uma das tendências de mercado para 2025 na visão de Daniel Zanco, co-fundador da Central do Varejo. O omnichannel é uma estratégia de negócios que integra todos os canais de comunicação e venda de uma empresa, proporcionando experiência de compra fluida e coesa para o cliente.

Zanco observa que experiências mais imersivas, como o uso de realidade aumentada, estão cada vez mais presentes nas lojas físicas. “Isso leva a interação do comércio com o cliente a um novo nível e cria um ambiente onde as pessoas se sentem partes de uma jornada única”, explica. “A tecnologia veio para tornar as experiências mais pessoais acelerando a tomada de decisão da compra de produtos e serviços”, explica Ambra Nobre Sinkoc, diretora Executiva da Abióptica.

Conceitos como esses estarão em discussão na Retail’s Big Show New York 2025, também conhecida como NRF 2025. O evento acontece de 9 a 17 de janeiro de 2025 e a Abióptica, junto com a Central de Varejo, está promovendo a ida de empresários brasileiros ao maior encontro de varejo do mundo.

Os participantes do Brasil terão um pacote especial de benefícios, com tarifas diferenciadas, visitas técnicas nas principais operações de Nova York além do exclusivo Central do Varejo Day, na Columbia University. Trata-se do principal evento realizado dentro de uma universidade onde os visitantes brasileiros terão contato com especialistas do varejo que debaterão a aplicação dos conceitos abordados na NRF 2025.

Entre eles o uso da inteligência artificial que Zanco aponta como capaz de oferecer uma personalização real e relevante para o consumidor. “O arco de atendimento nesse ambiente abrange desde cupons e promoções adaptados aos hábitos de cada cliente até operações automatizadas que tornam as lojas mais ágeis e eficientes”, afirma. Mas ainda está no começo. Esse ano no levantamento feito pela Central do Varejo, chegaram a conclusão que 53% das operações de varejo ainda não implementaram essa tecnologia no Brasil. “Em 2025 não tem para onde correr”, adverte.

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