Inovação
Pricefy eleva as margens do varejo com tecnologia e preços dinâmicos
Abordagem automatiza processo de precificação e permite criar estratégias visando melhorar o desempenho das empresas
Já imaginou uma loja onde todos os preços mudam de forma automática para criar promoções ou melhorar as margens em horários específicos? Pois isso já é possível através do conceito de preço dinâmico. Essa abordagem da Pricefy utiliza a tecnologia para automatizar o processo de precificação de um negócio, permitindo ao empresário criar uma série de estratégias visando melhorar o desempenho da empresa.
Em entrevista exclusiva à Central do Varejo, Fernando Lauria, CEO da Pricefy, pioneira em disponibilizar essa ferramenta no Brasil, fala sobre as possibilidades que ela abre a lojistas dos mais variados segmentos. Em sua visão, o primeiro passo para se adotar a tecnologia é automatizar os processos de precificação. Uma vez que o negócio já tenha superado essa etapa, é possível partir para as etiquetas eletrônicas em gôndola.
“A grande sacada está na chance de trabalhar margens de preço dinamicamente ao longo do dia, quase como uma bolsa de valores. É como vemos hoje em feiras livres. De manhã é um preço, no meio do dia é outro, e no fim do dia, quando chega a hora da xepa e eles precisam vender, caem os valores. Mas no nosso caso tudo é feito de forma automatizada. O varejista pode até mesmo programar diferentes preços para determinadas faixas do dia sem que ninguém precise se lembrar de ir lá fazer as mudanças”, explica.
Lauria acrescenta ainda um segundo benefício importante, que é sincronizar o valor exposto nas prateleiras com o preço cobrado no caixa. “Essa divergência é um dos grandes problemas do varejista e pode resultar até mesmo e problemas junto ao Procon. Mas com a etiqueta eletrônica ele tem a certeza que o valor da etiqueta é o mesmo encontrado na hora de pagar”, aponta.
Além de aumentar a eficiência da loja, gerando ganhos de até 30% na margem líquida em função da melhoria na rentabilidade dos produtos que usam o recurso, o executivo aponta que as etiquetas digitais ainda podem ajudar no processo de gestão promocional. “Damos apoio para as marcas alcançarem o consumidor onde ele está. O varejista pode jogar um post anunciando uma promoção relâmpago para atrair a pessoa para dentro da loja. Muitas vezes, essa oferta não dá margem para o mercado, mas eu posso criar estratégias para fazer com que o cliente navegue e gaste mais, aumentando o seu ticket médio”, sugere a CEO da Pricefy.
Modelo mais acessível
Atualmente, a marca conta com mais de 120 clientes operacionais no Brasil, incluindo grandes redes como Grupo Pão de Açúcar, Via Varejo, Carrefour e Leroy Merlin. Porém, na visão da Lauria, um dos obstáculos para a maior disseminação do modelo está no alto custo, que acaba sendo impeditivo para certas empresas. No entanto, ele acredita ter encontrado a solução para o problema por meio do modelo de aluguel.
“Muitos varejistas reclamavam que os valores eram elevados, então passamos a trabalhar as a service. Com isso, uma etiqueta eletrônica, que custaria R$70, sai por algo em torno de R$2 a R$3 por mês. Para completar, o empresário ainda recebe toda a parte de suporte como serviço, incluindo entrega, instalação, manutenção e substituição de equipamentos que apresentarem problemas, o que torna a opção muito mais acessível”, encerra.
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