Procura por medicamentos para viroses quadruplicou no litoral paulista, aponta Farma Conde

Com a chegada do verão, o litoral paulista tem registrado um aumento expressivo de casos de viroses, principalmente na Baixada Santista e no Litoral Norte. Em consequência, a procura por medicamentos voltados ao alívio de sintomas como náuseas, vômitos e problemas intestinais cresceu consideravelmente nas farmácias da região. De acordo com a rede Farma Conde, o movimento em algumas unidades chegou a quadruplicar em relação aos meses anteriores.

Segundo Cláudia Conde, farmacêutica e fundadora da Farma Conde, o aumento da demanda está relacionado à combinação de altas temperaturas e o grande fluxo de turistas nas praias. “Estamos atentos às necessidades de nossos clientes e reforçamos nossos estoques com produtos como sais de reidratação oral, medicamentos para controle de náuseas, probióticos e analgésicos”, afirmou.

As unidades localizadas em cidades como Guarujá, Ubatuba, Caraguatatuba, Santos e Praia Grande estão entre as que mais registraram aumento na procura por esses medicamentos. Murilo dos Santos, gerente regional e farmacêutico da Farma Conde na Baixada Santista, relatou que a alta procura teve início após o dia 1º de janeiro. “Desde então, observamos um aumento significativo no número de clientes. De cada três atendimentos, dois são de pessoas com sintomas de virose em busca de medicamentos específicos”, disse.

Para atender à alta demanda, a rede intensificou o abastecimento das unidades, realizando envios diários de medicamentos. Giovana Conde, vice-presidente de Marketing da Farma Conde, explicou que o fluxo intenso de clientes levou a uma organização especial na reposição de produtos. “Todos os esforços estão voltados para garantir que nossos clientes sejam bem atendidos”, afirmou.

Especialistas alertam para a importância de medidas preventivas para evitar viroses, como a ingestão de água filtrada, cuidados com a alimentação e atenção à qualidade da água das praias. Eles recomendam evitar o banho de mar em locais classificados como impróprios pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) ou nas 24 horas seguintes a chuvas intensas.

Imagem: Agência Brasil