Economia

Produção industrial recua em quatro locais em outubro

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Foto distante de indústria soltando fumaças no ambiente

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, a produção industrial brasileira de outubro recuou em quatro dos 15 locais pesquisados. A variação foi de -0,2% na comparação mensal; já em relação a outubro do ano passado, o resultado foi de 5,8% a mais. No acumulado do ano, a alta é de 3,4%.

As quedas foram registradas no Rio Grande do Sul (-1,4%), Rio de Janeiro (-1,3%), Pernambuco (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%). Por outro lado, Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) tiveram as altas mais acentuadas. Destaca-se que o Rio Grande do Sul havia tido crescimento industrial de 2,0% no mês passado, e que o Pará vem de três meses consecutivos de quedas, que somaram -7,5%.

A maior influência negativa para o índice veio do Rio de Janeiro, que vem do segundo mês de queda consecutiva. Os principais setores com queda foram os setores extrativos e de máquinas e equipamentos.

No Brasil, os setores que recuaram foram, respectivamente, Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2,0%), Fabricação de produtos do fumo (-1,8%), Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-1,6%), Fabricação de bebidas (-1,1%), Indústrias extrativas (-0,2%) e Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,2%). Por outro lado, destaca-se a Confecção de artigos do vestuário e acessórios (14%), a Fabricação de produtos diversos (7,4%) e a Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,1%) nas altas do mês.

“De um lado temos o efeito positivo gerado pelo aquecimento do mercado de trabalho, com expressiva redução do desemprego, e aumento das contratações e do rendimento médio, no consumo das famílias. Por outro lado, a taxa de juros em patamares elevados, encarecendo o crédito, impacta negativamente o consumo das famílias e, no lado da oferta, o investimento na produção industrial. A inflação também vem afetando o poder de compra, provocando redução da demanda e afetando o ritmo de produção da indústria”, afirmou Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.

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