Setor de Moda está em alta, e cresce 6,8% em 2023

O setor de moda brasileiro vai movimentar, até o final de 2023, cerca de R$ 221,6 bilhões, o que representa um aumento de 6,8% em relação ao ano passado, quando respondeu por R$ 207,5 bilhões, de acordo com uma pesquisa do IPC Maps. Para os cálculos, considerou-se despesas com vestuário confeccionado; calçados; jóias, bijuterias e armarinhos (produtos para costura como botões, tecidos, aviamentos). 

Com a alta desse consumo, também cresce a quantidade de lojas. Segundo o IPC Maps, de 2022 para cá, mais de 15 mil comércios varejistas de vestuários, calçados e artigos de viagens foram abertos, o que representa um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior, somando, atualmente, 1.141.032 unidades presentes no Brasil.

Ainda de acordo com o IPC Maps, os itens que mais tiveram aumento de consumo do ano passado para cá foram as joias, bijuterias e armarinhos, com variação de 8%. O vestuário confeccionado (roupas prontas) teve aumento de 6,8%, enquanto os calçados tiveram aumento de 6,4%.

Vale destacar que o Brasil é o nono mercado consumidor de roupas e acessórios do mundo, o que revela a força desse setor no país. De acordo com uma pesquisa recentemente divulgada pelo Opinion Box, 51% dos consumidores comprou calçados nos últimos três meses. Em seguida, blusas (39%) e calças (34%) lideram o ranking de itens de moda mais comprados.

A maioria dos consumidores ainda gasta, por mês, entre R$ 101 e R$ 200 reais com moda no país. Além disso, 31% das pessoas têm o costume de comprar itens de moda a cada 2 ou 3 meses. 

Um destaque para o varejo de moda é que, nos últimos anos, os hábitos do consumidor migraram de compras em lojas físicas para lojas online, na maioria das vezes (66% das pessoas). Em seguida, lojas de departamento lideram com 53%. O maior fator de decisão para as pessoas sobre o local de compra é o preço competitivo.

Em relação a compras internacionais, 70% dos consumidores são contra a taxação de compras de outros países para uso pessoal.

Imagem: Envato