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Inovação

Tendências e inovações para 2024 para ficar de olho

De acordo com WGSN, são 12 tendências inovadoras que poderão ser percebidas no próximo ano, e que vale a pena acompanhar no varejo

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Que o mundo está mudando, não é novidade. O boom das inteligências artificiais em 2023 e a brutalidade da crise climática não deixam ninguém se fingir de desentendido. Mas quais são, realmente, os paradigmas que vão guiar o próximo ano na mentalidade coletiva, e ditar tendências de compras? Segundo previsões do WGSN, existem 12 tendências de inovação que vão ser marcantes em 2024, e que podem te ajudar a manter sua marca relevante. Veja quais são elas:

Menina com as mãos para cima usando os óculos de fone de ouvido VR. Mulher asiática em óculos de realidade virtual. O conceito de futurista. Óculos VR digitais. Mulher obtendo experiência cibernética usando VR moderno de cor preta

Viver com propósito

As pessoas estão cada vez mais preocupadas com como usam seu tempo aqui na terra. Já é claro que os jovens da geração Z buscam trabalhar com aquilo que está ligado ao seu propósito de vida, mas isso não se reserva a eles. As pessoas estão mais ligadas à intuitividade, querem passar tempo fazendo seus hobbies, se conectando consigo mesmas, e ligadas ao que realmente importa. A pandemia também colaborou para a ativação de um senso de finitude entre as pessoas, que decidiram investir tempo naquilo que realmente interessa. Por isso, marcas que valorizam o autocuidado, e empresas mais flexíveis vão se dar bem.

Construir um lar

As pessoas estão cada vez mais nômades, e, a partir de agora, o conceito de “lar” é onde ela estiver. Isso ocorre por diversos motivos, como a possibilidade do nomadismo digital, as mudanças climáticas, e até mesmo o senso de propósito dito acima. Assim, marcas que ajudam as pessoas a criarem seus lares onde estiverem podem se destacar.

Duas faces da tecnologia

A tecnologia pode ajudar em muitas coisas, e trazer muito desenvolvimento, porém, ela também pode ser meio para disseminação de desinformação, palco para crimes, e uma forma de aumentar a segregação social que já existe. Nesse sentido, a regulação de conteúdo nas redes sociais tem sido discutida em diversos países ao redor do mundo, e essa é uma das tendências que provavelmente vai se tornar realidade. No Brasil, existe o Marco Civil da Internet, Lei criada em 2014, que anda desatualizada, uma vez que enxergava as redes sociais como apenas mediadoras do que os usuários postam, sem responsabilidade sobre isso.

Confusão entre realidade e virtual

Com as novas tecnologias, o metaverso, as inteligências artificiais capazes de imitar vozes, criar imagens e vídeos, as tendências são de que no futuro o real e o virtual se misturem muito, e que haja dificuldade para discernir o que é cada um.

Antiespecismo

O debate sobre não sermos os seres mais importantes do planeta, e todos os seres vivos terem direitos e necessidades como os humanos tem se intensificado, e pode se tornar ainda mais presente em 2024. A ideia vem junto com o veganismo, vegetarianismo, e com a noção da crise ambiental e climática que os humanos provocaram e que pode levar todas as espécies à extinção.

Protopias

Você já ouviu falar de distopias, que são realidades catastróficas aumentadas para prever o que são consequências das ações humanas no futuro, mas e sobre as protopias? Elas são realidades mais felizes, imaginadas e criadas como refúgio do mundo caótico em que já vivemos. Com as realidades virtuais, as protopias vão se tornar cada vez mais tendências, uma vez que a realidade se torna um lugar de que se quer fugir.

Coletividade

Depois da pandemia, tudo que se quer é conviver em grupo, ter encontros presenciais, viver em comunidade, trabalho no escritório, confraternizações com calor humano. Essa definitivamente é uma das tendências de pessoas que perceberam a importância de voltar ao coletivo, e de desenvolver grupos de convivência real e humanizada.

Valorização da cultura

A cultura tende a ser cada vez mais valorizada, especialmente a cultura tradicional, voltando às origens, e criando laços entre pessoas, países e grupos por meio da vivência cultural, apoiada pela tecnologia.

Questionamento das normas vigentes

Outra tendência que já vem sendo observada e que pode se intensificar é de questionar o que é considerado “normal”, as convenções sociais, as normas e padrões, e estabelecer novos padrões cada vez mais personalizados de acordo com os valores de cada um. Assim, os novos “normais” tendem a ser cada vez mais inclusivos e socialmente conscientes.

Menos é mais

Não é de hoje que o minimalismo é tendência, e num planeta em que se questiona tudo, acumular bens e gerar lixo é um grande problema. Menos é, definitivamente, mais no mundo do futuro, em que se busca inovar com designs inteligentes, e menos com acúmulo de itens e bens.

Inteligência coletiva

Já não é de hoje que “nada se cria, tudo se transforma”, e, a cada vez que alguém quer criar algo novo, se baseia em coisas pré-existentes. Hoje, isso é ainda mais intenso, com o acesso à informação e com tanto conteúdo disponível facilmente para todos, o que deve continuar.

Energia

Estamos em um momento em que todos querem se conectar a boas energias, e a sensibilidade intangível tem ficado cada vez mais aflorada. Se conectar a energias (ou se desconectar, em alguns casos) deve se manter em alta, em um mundo com pessoas cada vez mais sensitivas e preocupadas com o que toca o campo além corpo.

Imagem: Envato