Connect with us

Economia

Vendas no varejo estagnam em março

O volume de vendas no varejo foi o mesmo que o registrado em fevereiro, porém, o faturamento foi 5,7% maior

Published

on

Placa de madeira atrás de vidro de estabelecimento escrita "Open"; canais de venda; IODE-PMEs

De acordo com Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE, o volume de vendas no varejo em março no Brasil foi o mesmo que o registrado em fevereiro, sem retração nem aumento. Por outro lado, o faturamento do comércio em março aumentou 5,7%.

Em relação ao trimestre encerrado em março, houve aumento de 1,2%. Em comparação anual, o mês teve alta de 5,7% nas vendas no varejo. No acumulado do ano, há aumento de 5,9%; nos últimos 12 meses, de 2,5%.

Entre as oito atividades pesquisadas, sete tiveram menor desempenho em março. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,7%), Móveis e eletrodomésticos (-2,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%). Apenas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) apresentou alta no mês.

Apesar de os resultados das atividades não terem sido positivos, o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, afirma que eles tendem mais para a neutralidade. “Das oito atividades do varejo, quatro tiveram taxa com sinal negativo, mas que também são consideradas estáveis estatisticamente. Isto é, ficaram entre de 0% e -0,5%. Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez”.

“Além disso, é um crescimento em cima de uma alta ainda mais forte, em fevereiro. E com a diferença que é um resultado mais ancorado em higiene pessoal, como cosméticos e perfumaria, do que em saúde e produtos farmacêuticos, como aconteceu em fevereiro”, afirma o pesquisador.

Imagem: Envato