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Como a JD Sports está impulsionando o crescimento global

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JD Sports

As vendas globais da JD Sports aumentaram no segundo trimestre, enquanto a empresa avança com seus planos de se tornar a “potência global de moda esportiva líder”. Embora o crescimento tenha sido mais forte na América do Norte e Europa, as vendas no Reino Unido caíram 0,8%. Mas o CEO Régis Schultz enfatiza que isso se deve ao fato de o Reino Unido ser “mais maduro”, ao contrário de outros mercados onde a empresa ainda está se expandindo e ganhando participação.

Schultz afirma: “Nos sentimos bem com nosso desempenho no Reino Unido”, embora destaque que os EUA já são um mercado maior para a empresa, e a Europa também o superará.

Aqui estão as áreas onde a JD Sports está investindo para crescer agora.

1. Expansão internacional

A empresa está expandindo agressivamente sua presença global com planos de abrir de 250 a 350 lojas por ano. Esse é um princípio central de seu objetivo de alcançar um crescimento de vendas de dois dígitos e aumentar a participação de mercado em regiões-chave.

No ano passado, a varejista planejou investir entre £500 milhões e £600 milhões por ano, com 50% a 60% desse valor focado na expansão de lojas em mercados pouco explorados. Isso inclui sua flagship na famosa Avenida Champs-Élysées, em Paris, que foi inaugurada em abril antes das Olimpíadas.

Schultz afirma: “No primeiro semestre, fizemos bons progressos em nossa prioridade estratégica, abrindo 85 novas lojas JD globalmente.” As novas lojas estão ajudando a impulsionar o crescimento das vendas.

Ele destaca o forte desempenho em todo o mundo, explicando: “Conseguimos crescimento orgânico em todas as regiões, com nosso mercado principal da América do Norte – o maior mercado de moda do mundo – e a Europa registrando crescimento de dois dígitos”.

Com os EUA prestes a contribuir com 45% do faturamento da JD até o próximo ano, a expansão internacional continua sendo uma prioridade estratégica. No início deste ano, a varejista concluiu a aquisição da marca de roupas esportivas dos EUA, Hibbett, que acrescenta “escala significativa e presença nos EUA por meio de suas 1.179 lojas, fortalecendo ainda mais nossos relacionamentos com marcas no maior mercado de roupas esportivas do mundo”.

Schultz chama a aquisição de “marco estratégico importante”, preenchendo uma lacuna no sudeste dos EUA para a JD e fornecendo uma cadeia de suprimentos robusta e apoio administrativo para apoiar sua expansão nos EUA.

2. Lojas maiores e melhores

A JD Sports não está apenas investindo em novas lojas, mas também busca tornar suas lojas existentes maiores e melhores. A recente reforma da loja de Westfield Stratford ajudou a transformá-la na loja com maior faturamento e fluxo de clientes globalmente.

Schultz afirma que essas reformas de lojas são um foco importante, já que a varejista de roupas esportivas busca oferecer a melhor experiência possível para os clientes. O conceito “Just Landed”, visto em Westfield Stratford, será expandido para outras grandes lojas principais, incluindo Sheffield Meadowhall, Lakeside, Bluewater, Glasgow Buchanan Street e a nova loja da JD Sports no Trafford Centre, em Manchester, que superará Westfield Stratford e se tornará a maior loja principal global da empresa quando abrir no próximo ano.

No entanto, o conceito não se limita apenas às flagships. A varejista tem quatro versões do formato para cobrir todos os tipos de lojas e já reformou 70 lojas JD Sports globalmente, com cerca de 200 previstas para serem concluídas até o final do ano.

3. Ficar à frente das tendências

Schultz elogia como o modelo ágil e “multimarcas” da JD Sports permite identificar e capitalizar rapidamente as tendências emergentes de produtos antes dos concorrentes. Ele vê a presença global da empresa como uma vantagem nesse sentido: “Aproveitamos isso ao conseguir escala e identificar tendências antes de todos os outros”.

Ele fornece um exemplo específico com o Adidas Samba – o modelo que impulsionou as vendas da gigante esportiva alemã. Schultz explica: “Eu estava nos EUA em setembro, há dois anos, e disse à equipe: ‘não há Sambas aqui’, e eles responderam que ‘nunca funcionou nos EUA, não é realmente o produto certo para o mercado americano'”.

No entanto, a varejista assumiu o risco e, nas palavras de Schultz, “fez o pedido” de Sambas. Agora, é o calçado feminino número um da empresa no país.

Ele diz que essa atitude é “o que está impulsionando nosso crescimento lucrativo”. “Estamos na vanguarda da inovação e dos novos produtos, e é isso que oferecemos ao consumidor”, afirma.

Imagem: Envato
Informações: Georgia Wright para Retail Gazette
Tradução livre: Central do Varejo

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