E-commerce

Ritmo de migração para e-commerce vem diminuindo

Segundo pesquisa eMarketer realizada em julho de 2022, o setor cresceu 17,2% no Brasil em um ano, a menor taxa desde 2011

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Fábio Baracat, CEO da Sinerlog, comenta sobre os desafios trazidos pelo Remessa Conforme
Photo: Shutterstock

Nos últimos anos, o e-commerce ganhou muito espaço no mundo das compras. Porém, esse movimento de migração para e-commerce começa a dar os primeiros sinais de perder o fôlego.

Segundo pesquisa eMarketer realizada em julho de 2022, o setor cresceu 17,2% no Brasil em um ano, a menor taxa desde 2011. E o principal motivo é que boa parte dos negócios já possuem suas versões online, disponibilizando para o comprador a opção de poder ficar no conforto de sua própria casa e receber o que deseja via correio.

Essa tendência é confirmada por um um estudo publicado pela Nuvemshop, que mostra que 59% das lojas brasileiras já fizeram migração para e-commerce, conforme noticiado pela revista Varejo Brasil.

Os dados que a Nuvemshop traz ainda apontam que o segmento mais popular no ambiente online é o de vestuário, respondendo por 38% do volume total, seguido por acessórios (9,9%), saúde e beleza (8,3%) e jóias e artesanato (3,9%).

Porém, a tendência de comprar em lojas físicas não deve desaparecer, segundo avaliação da Tenerity, empresa global que desenvolve soluções de fidelidade para conectar marcas e consumidores. Para a companhia, a vontade e costume de experimentar antes de decidir a compra mostra a importância do modelo presencial. Mas o compromisso com a digitalização é uma garantia de futuro, já que o e-commerce passa ao consumidor uma segurança eficiente e uma experiência personalizada.

O investimento em redes é muito importante para os lojistas, sendo a que estratégia mais utilizada é o tráfego pago (26%), seguido por arte de redes sociais (19%) e banners (17%). O montante investido é bastante variado: 39% dos varejistas pagam até R$300, enquanto 14% vão mais além, com aportes que vão de R$1 mil a R$5 mil. A mídia favorita dos varejistas é o Instagram, que lidera com 97%. Logo atrás vem o Facebook, com 71%, e por fim o Tik Tok, com 33%.

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Imagem: Rawpixel

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