Economia

Abertura de lojas físicas deve impulsionar varejo em 2025, projeta CNC

Publicado

on

lojas físicas

O comércio e o varejo brasileiro apresentaram crescimento moderado em 2024, com variações entre 5,5% e 8%, conforme projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para 2025, a expectativa é de um saldo positivo entre 1,7% e 2%. O setor tem se adaptado por meio de investimentos em lojas físicas e digitais, além do fortalecimento de pequenos empreendedores.

Em junho de 2024, seis setores registraram crescimento em relação a 2023: artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (15,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), móveis e eletrodomésticos (6,7%), equipamentos de escritório e informática (4,7%), hipermercados e supermercados (3,5%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

Dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) indicam que, entre 5 e 11 de agosto de 2024, as vendas em lojas físicas no Brasil aumentaram 5,6% em comparação com o mesmo período de 2023. O setor tem investido em estratégias como aprimoramento da experiência do consumidor, decoração dos pontos de venda, atendimento, embalagens personalizadas e eventos exclusivos.

No segmento de varejo popular, o Circuito de Compras – Feira da Madrugada (CDC) tem promovido a formalização do microempreendedor urbano por meio de cursos profissionalizantes em parceria com o SEBRAE e outras instituições. Os cursos abordam temas como gestão financeira, gestão de pessoas, marketing e redes sociais. O shopping também utiliza sua conta no Instagram, com mais de 400 mil seguidores, para promover lojas e boxes. Para 2025, está prevista a criação de um estúdio dedicado ao live commerce, ampliando a atuação digital do empreendimento.

O CEO André Seibel acredita que o mercado continuará a crescer, com ênfase em produtos e serviços personalizados e sustentáveis, equilibrando a transformação digital com a experiência no ponto de venda. “Os números demonstram a resiliência dos empresários diante das adversidades. Após a pandemia, muitos precisaram repensar suas estratégias. O poder de consumo diminuiu, tornando essencial a adaptação às novas realidades, seja por meio das mídias digitais, da oferta de promoções ou pela melhoria na experiência nas lojas físicas”, afirma.

Imagem: Divulgação

Continue Reading
Comente aqui

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *