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E-commerce

Amazon tira de linha diversas peças de marca própria: entenda o porquê

Enfrentando processos judiciais, a varejista e maior empresa de tecnologia do mundo decide encerrar diversas de suas marcas, especialmente de roupas

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Mulher jovem com tablet e pacote nas mãos, sentada em casa.

Em agosto, o Wall Street Journal revelou que Amazon tira de linha peças de marca própria, especialmente de roupas, enquanto lida com processos sobre a Lei Antitruste dos Estados Unidos, que previne o monopólio, e tenta reduzir custos.

Entre as 30 marcas de roupas da Amazon, a empresa decidiu cortar 27, e permanecer somente com as Amazon Essentials, Amazon Collection e Amazon Aware. E não para por aí: entre todas as marcas da gigante da tecnologia, menos que 20 sobreviveram ao corte oficializado pela empresa no dia 11 de agosto.

De acordo com a empresa, eles estão dando prioridade às marcas mais procuradas pelos clientes, e cancelando a venda daqueles que não são muito requisitados. A venda de produtos de marca própria da Amazon gera cerca de 1% do faturamento da empresa, e é muito criticada, porque, desde seu início em 2009, as marcas próprias concorrem com outros produtos de outras marcas vendidos pela Amazon.

Mulher jovem com tablet e pacote nas mãos, sentada em casa.

Porém, é possível que a medida seja mais que isso. Desde o governo Trump, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) tem investigado a Amazon sobre supostamente violar a lei antitruste. 

Além disso, o ano passado foi de muitos problemas para a varejista. Em 2022, a empresa desistiu do comércio físico, e fechou todas as suas quatro maiores lojas. No mesmo ritmo, a Amazon interrompeu as contratações e, com a justificativa de corte de despesas, demitiu milhares de funcionários. A estimativa é que a iniciativa tenha afetado cerca de 18 mil pessoas. Para completar, a gigante do varejo iniciou o ano de 2023 com um empréstimo de US$ 18 bilhões.

Imagem: Envato