Atacado continua sendo o canal de investimento mais lucrativo para marcas

Com o atacado representando cerca de 60% das vendas totais das empresas, ele continua sendo o canal mais lucrativo para as marcas, de acordo com um relatório recente da NuOrder.

Em termos de parcerias de atacado que as marcas estão formando com varejistas, as marcas disseram que seus negócios estão quase divididos entre varejistas de grande porte (57%) e varejistas especializados ou de boutique (45%), segundo o relatório. O relatório da NuOrder é baseado em uma pesquisa com 259 respondentes, realizada entre 18 de janeiro e 26 de janeiro.

O canal de atacado é esperado para crescer 5 vezes mais do que em 2020, segundo o relatório. Por canal, o atacado deve crescer 51%, enquanto o canal DTC (direto ao consumidor) por meio das próprias lojas das marcas deve crescer 11% e os sites são esperados para crescer 6%.

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O atacado continua a provar sua importância como canal de vendas para as marcas.

Quase 60% dos entrevistados disseram que os varejistas ajudam na divulgação de uma marca, seguido por 56% que disseram que pedidos maiores podem ajudar a aumentar a receita e 43% que disseram que o atacado permite que as marcas se expandam para novos mercados e regiões.

Várias marcas recentemente recorreram ao atacado para aumentar as vendas e expandir seu alcance. Em abril, a marca de utensílios de bebida RTIC Outdoors anunciou uma parceria com o Walmart para vender seus produtos em mais de 3.800 lojas da rede varejista. No mesmo mês, a Ōura anunciou uma parceria com a Target para vender o Oura Ring, o dispositivo portátil de monitoramento de saúde da empresa.

E marcas que dependiam muito da venda direta ao consumidor no início, também encontraram valor no atacado. No outono de 2022, a Allbirds expandiu seu canal de distribuição de atacado ao se associar à REI para vender seu calçado. No mesmo ano, a empresa de fitness em casa Peloton começou a vender acessórios selecionados e seus produtos Guide através da Dick’s Sporting Goods.

O relatório da NuOrder também mostrou mudanças nas prioridades entre as marcas. Os entrevistados estavam preocupados com a expansão e o crescimento de seus negócios de atacado, em vez de estarem preocupados em resolver questões operacionais, como cadeia de suprimentos e inventário, como nos anos anteriores.

E embora o canal esteja crescendo em popularidade, novos desafios estão surgindo para as marcas. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados disseram que encontrar novos varejistas foi o principal ponto doloroso na distribuição de atacado este ano, enquanto 35% citaram a falta de padronização e 32% disseram que a falta de visibilidade na estratégia de compra e merchandising foram os maiores desafios.

Os entrevistados também citaram preocupações com atacado em torno da redução da demanda do cliente, aumento dos custos comerciais, excesso de estoque, instabilidade da cadeia de suprimentos e falta de visibilidade com os varejistas.

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Imagem: Envato
Informações: Suzette Parmley para Retail Dive 
Tradução: Central do Varejo