E-commerce
Saks.com garante até US$ 60 milhões em liquidez adicional
O e-commerce da Saks, o saks.com, recentemente recebeu uma infusão de dinheiro de parceiros de longa data, Pathlight Capital e Bank of America, de acordo com a Women’s Wear Daily.
“Como esperado, a Saks fechou uma transação com a Pathlight Capital e o Bank of America, garantindo até US$ 60 milhões em liquidez adicional enquanto mantém nossos baixos níveis de dívida”, disse um porta-voz da Saks.com em comunicado por e-mail. “O capital adicional melhora nossa posição financeira enquanto continuamos a navegar pelo desafiador ambiente macroeconômico. Como parceiros de longa data da Saks, somos gratos pela confiança contínua da Pathlight e do Bank of America em nosso negócio.”
No início deste ano, o site de luxo de propriedade da HBC havia indicado que estava perto de garantir capital adicional após atrasos nos pagamentos, de acordo com um relatório de março de Janine Stichter, diretora administrativa da BTIG e analista de marcas de varejo e lifestyle.
A separação das operações online e offline da Saks Fifth Avenue girou em torno da noção de o e-commerce, graças à sua perícia tecnológica e ao apelo aos jovens compradores, era mais valioso do que sua antiga estrutura física e precisava ser liberado.
Mas sinais surgiram de que operar online pode prejudicar a lucratividade. Alguns players de luxo em particular têm enfrentado dificuldades recentemente, com a Farfetch enfrentando rebaixamentos antes de ser adquirida pela plataforma de comércio eletrônico Coupang por US$ 500 milhões. No mês passado, o site de luxo Matches faliu apenas meses após ser adquirido pelo Frasers Group por US$ 66 milhões.
No início do ano passado, a própria Saks demitiu cerca de 100 pessoas, metade delas na área de tecnologia, e fechou um centro de atendimento meses depois. Os outros varejistas online sob o guarda-chuva da HBC, que também separaram suas unidades de loja, também recorreram a demissões no início de 2023.
No quarto trimestre, o valor bruto de mercadorias da Saks.com caiu 8% em relação ao ano anterior, uma melhora em relação à queda de 19% no terceiro trimestre, de acordo com a pesquisa de Stichter da BTIG. Essa performance aponta para um desempenho “desafiador, mas estabilizando” no luxo como um todo, embora os players online possam ser vulneráveis à concorrência, segundo esse relatório.
“O segmento de luxo continua desafiador, mas está mostrando sinais de estabilização, como vimos nos resultados da Kering [incluindo] melhoria na Gucci”, disse Stichter. “Separadamente, a fraqueza e as restrições de capital em muitos varejistas e-commerces de luxo de várias marcas abrem a janela para a marca FWRD da [Revolve] avançar e conquistar participação.”
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Imagem: Reprodução / Saks.com
Informações: Daphne Howland para Retail Dive
Tradução: Central do Varejo
