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Operação

Participação estrangeira na compra de empresas brasileiras é a maior em uma década

Segundo especialista, o resultado decorre da maior atratividade do mercado latino que de outros países, como Rússia e China nesse momento

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fusões e aquisições

A participação estrangeira nas operações de fusões e aquisições (M&A) de empresas brasileiras atingiu seu ponto mais alto em 2023, representando 47% do total, de acordo com dados divulgados pelo escritório RGS Partners

Esse salto significativo contrasta com os 20% registrados em 2020, evidenciando um aumento expressivo no interesse internacional pelo mercado nacional.

Enquanto os investidores brasileiros optaram por uma postura mais cautelosa, mantendo seus recursos em caixa durante o período, os estrangeiros demonstraram um apetite voraz pelo mercado brasileiro. Em 2023, sua participação em termos de valores chegou a 58% do total, marcando uma tendência ascendente notável.

Fábio Jamra, sócio da RGS Partners, atribui esse aumento ao cenário macroeconômico global, onde o Brasil e a América Latina emergiram como destinos mais atrativos para participação estrangeira. Enquanto outros países, como Rússia e China, viram uma diminuição nos fluxos de investimento, o Brasil se destacou como um mercado de interesse crescente.

“Precisamos reconhecer a dinâmica em constante evolução das fusões e aquisições (M&A) no contexto brasileiro. A significativa participação dos investidores estrangeiros em 2023, atingindo 47% das transações, reflete não apenas um interesse pontual, mas uma tendência emergente que deve ser cuidadosamente monitorada e analisada”, comenta Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial.

Operações notáveis, como a aquisição da Aesop (Natura) pela L’Oreal e a compra da Mineração Rio do Norte pela Glencore, exemplificam o impacto significativo dos investidores estrangeiros no cenário de M&A do Brasil. “Esse fenômeno não apenas ressalta a importância do país no contexto econômico global, mas também evidencia as oportunidades e desafios associados à crescente presença de investidores internacionais no mercado nacional”, finaliza Luciano.

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