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Quiet Quitting: a revolução da geração Z no mundo do trabalho

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O Quiet Quitting ou “demissão silenciosa,” é um fenômeno que surgiu nas redes sociais, especialmente no TikTok, e que ganhou força graças à influência da Geração Z. Essa tendência está mudando a forma como muitos profissionais encaram o trabalho no Brasil e em todo o mundo. Em um cenário onde o culto à dedicação inabalável à empresa era predominante, a Geração Z está introduzindo um novo paradigma.

Quiet Quitting

Durante anos, a ideia de trabalhar horas a fio e sacrificar a vida pessoal em prol da empresa era vista como um sinal de comprometimento. No entanto, a Geração Z está desafiando esses padrões tradicionais. O “Quiet Quitting” é a prática de fazer apenas o necessário para realizar o trabalho, sem comprometer o bem-estar e a vida pessoal. No Brasil, já é adotado por 11,9% dos funcionários, sinalizando uma mudança significativa nas atitudes em relação ao trabalho.

O desafio para as empresas é entender e abraçar essa mudança de mentalidade. A abordagem tradicional de demitir ou dar feedback negativo para funcionários que não se dedicam ao “a mais” já não funciona. O “Quiet Quitting” é um comportamento consciente, alinhado à priorização da qualidade de vida. As empresas precisam se adaptar a essa nova realidade.

As empresas devem começar por aceitar a realidade. Aceitar a mudança permite que as lideranças busquem soluções práticas e eficazes. O olhar das empresas deve se deslocar da contagem de horas para a medição de produtividade e resultados. Essa geração traz consigo ideias e ferramentas que aceleram o trabalho, permitindo que os profissionais se concentrem no que realmente importa, então escuta los se faz necessário.

Horários flexíveis, dias de folga (Day off) e a alternância entre trabalho presencial e home office são práticas que se alinham aos valores da Geração Z. Essas políticas reconhecem a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, promovendo um ambiente mais saudável e produtivo. Conclusão: O “Quiet Quitting” é uma tendência que veio para ficar, impulsionada pela Geração Z em busca de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

As empresas que conseguirem se adaptar a essa nova realidade e adotar práticas que valorizem a produtividade em vez das horas trabalhadas estarão mais bem preparadas para atrair e reter talentos dessa geração. A mudança de paradigma não é apenas inevitável, mas também benéfica para o mundo do trabalho e para a qualidade de vida dos profissionais.


Especialista em franquias e gestão de processos, Deborah Machado é sócia-diretora do Grupo Goakira. É formada em Processos de Produção pela FATEC e Auditoria de Qualidade pela Procter & Gamble. Seu maior objetivo é promover canais de expansão para empreendedores a partir do seu conhecimento em processos e geolocalização, compartilhando experiências com pequenos, médios e grandes empresários para viabilizar a excelência em suas operações.

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