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Brasil ocupa a 4ª posição entre países para contratação de serviços

Levantamento feito pela Kearney avaliou 78 países, elegendo o Brasil como um dos cinco melhores para contratação de serviços

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De acordo com a 12ᵃ edição do Global Services Location Index (GSLI) da Kearney, o Brasil se destaca como o quarto melhor mercado para a contratação de serviços no mundo e o primeiro em toda a região das Américas. A Índia, China e Malásia permanecem no topo do ranking, enquanto o Reino Unido completa a lista dos cinco primeiros colocados. A atratividade financeira do Brasil foi uma vantagem competitiva significativa em comparação com outras economias da região, e o país também obteve bom desempenho na disponibilidade e capacitação de profissionais.

Durante a pandemia, o Brasil passou por um processo acelerado de digitalização, tornando-se um ambiente propício para investimentos em digitalização e desenvolvimento do ecossistema. Esse avanço na transformação digital contribuiu para a ascensão do Brasil no ranking, alcançando uma posição superior à edição anterior. Embora a composição dos Top 10 seja predominantemente ocupada por países da Ásia e Pacífico, o avanço do Reino Unido para a quinta posição chama a atenção, sendo a primeira vez que uma economia do Leste europeu entra nessa seleta lista.

O outsourcing de serviços de tecnologia da informação (TI), processos de negócios e engenharia têm sido cada vez mais procurados por empresas interessadas em reduzir custos, aumentar a diversidade de talentos e melhorar a eficiência. Em contrapartida, Bangladesh, Sri Lanka e Rússia enfrentaram uma queda significativa no ranking devido às incertezas econômicas e políticas que atravessaram nos últimos meses.

Arjun Sethi, vice-presidente de Transformação Digital da Kearney e coautor do GSLI 2023, enfatiza que a capacidade de um país em readaptar e realocar seus profissionais em resposta às novas demandas do mercado e às mudanças tecnológicas é fundamental para melhorar sua atratividade como localidade para o outsourcing de serviços. A regeneração de talentos torna-se um fator importante à medida que a Indústria 4.0 continua a redesenhar a demanda por habilidades e profissões. Esse é um dos motivos que mantêm os três principais países do ranking em suas posições privilegiadas.

O estudo, publicado a cada dois anos, analisou 78 países com base em dados corporativos, atividades de serviços remotos e iniciativas governamentais para promover o setor. Foram avaliadas 52 métricas em quatro categorias principais: atratividade financeira, disponibilidade e capacitação de profissionais, ambiente de negócios e ressonância digital. Em comparação com a edição de 2021, que envolveu 60 países e 47 métricas, o Brasil demonstrou sua competitividade e relevância no mercado global de serviços.

Imagem: Freepik