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WGSN aponta cinco tendências para o futuro do varejo brasileiro

Responsabilidade ecológica, varejo multifocal e amadurecimento da IA são algumas das expectativas para o futuro do varejo

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Empresário segurando lâmpada acesa em cima de bloquinhos com 2024 escrito

Durante o Fórum E-Commerce Brasil, Rafael de Araújo, Head de Consultoria da WGSN para a América Latina, apresentou uma análise das tendências que irão moldar o futuro do varejo brasileiro nos próximos anos, mesmo em meio à “permacrisis” — um termo utilizado para descrever a sequência de crises e eventos desafiadores que o setor enfrenta. 

Em sua apresentação no palco de Marketing e Vendas, Araújo compartilhou os resultados da pesquisa “A visão de futuro do varejo brasileiro”, que combina dados quantitativos e entrevistas com marcas para identificar padrões e previsões.

Segundo a WGSN, cinco tendências emergem como forças dominantes para o futuro do varejo brasileiro. Veja quais:

Renascimento do Varejo: destaca uma reconfiguração do setor para se adaptar às novas exigências dos consumidores. 

Amadurecimento da IA: momento em que a inteligência artificial ganha um papel cada vez mais relevante na otimização de processos e na personalização de experiências. 

Paradoxo da Polarização: trata das crescentes divisões sociais e suas implicações para as estratégias de mercado.

Responsabilidade Ecológica: é uma prioridade crescente, com consumidores e empresas se tornando mais conscientes do impacto ambiental de suas ações, especialmente da geração Z.

Ascensão do Varejo Hiperlocal: o foco em comunidades e produtos locais se intensifica, respondendo a uma demanda por autenticidade e proximidade.

Para enfrentar essas mudanças, a WGSN sugere estratégias específicas, como a diferenciação na era do “permadesconto”, onde 60% dos líderes de decisão acreditam que a economia impactará as relações no varejo, tornando essencial criar promoções e cashbacks que realmente façam sentido para os consumidores. No campo do “Comércio Subconsciente”, o uso de dados e tecnologia para prever preferências e necessidades se torna crucial para manter a conexão com os clientes.

Investir no varejo de experiência também foi apontado como vital, especialmente considerando que 65% dos consumidores desistem de compras devido a experiências ruins, e 55% dos brasileiros estão priorizando experiências em detrimento de produtos. A preparação para o clima extremo também foi discutida, com apenas 13% das empresas demonstrando liderança em questões de ESG (Environmental, Social, and Governance). A adoção de práticas circulares e uma abordagem holística para a cadeia de produção são recomendadas.

Outro ponto importante é a “Humanização dos Serviços de IA”, onde se observa a necessidade de tornar as interações com IA mais humanas e compreensíveis, especialmente com o uso crescente de tecnologias como realidade aumentada e experiências gamificadas. A omnicanalidade é vista como uma estratégia essencial para criar um ciclo completo e consistente de experiências de compra.

Ao finalizar, Rafael de Araújo enfatizou a importância da diferenciação e da oferta de experiências personalizadas. O uso de dados proprietários para fidelizar clientes e a exploração de novas formas de interação, como colaborações, são estratégias recomendadas para se destacar no mercado. Ele ressaltou que a colaboração e o otimismo com inovações são essenciais, pois os consumidores estão cada vez mais engajados com empresas que se conectam emocionalmente e que oferecem experiências únicas.

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