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Quando a defesa ganha o jogo

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Cautela! Dizem que se conselho fosse bom… a fase inspira, no mínimo, cuidados. Com a economia dando sinais ambíguos entre redução do desemprego, mas com salários médios mais baixos, aumento do PIB mas com alta inadimplência de privadas e famílias, dólar, inflação e taxas de juros em alta, e setores beneficiados como exportações, outros nem tanto, com recordes de recuperações judiciais. Qual estratégia adotar nesse ano que já começou após o tardio Carnaval?

Muito se comenta sobre a centralidade no cliente, adoção de inteligência artificial, expansão de unidades, aumento dos estoques para atender a demanda. Mas “canja de galinha não faz mal a ninguém”. A lista que se tem controle, notadamente as linhas de despesas fixas, cabe de fato à gestão do operador de franquia ou varejista.

Ao observar o Custo de Ocupação, há melhorias em negociações com seguros, prestadores de serviços de manutenções, economia em utilidades como energia e suas fontes renováveis.

O tema mão de obra é escandalosamente preocupante para todos os setores, em especial o varejo, mas com adoção de escalas de trabalho flexíveis, com os devidos cuidados legais na condução de rotinas e boas práticas como medicina do trabalho e benefícios, uso de estagiários como cobertura e qualificação inicial e seu papel social, remuneração variável cujo resultado se paga, cria-se retenção que, no final das contas, volta para o negócio como investimento.

Não é por ser cauteloso que não se contra-ataca, afinal o cliente satisfeito, retorna. Adoção de visitas de clientes ocultos, programas de fidelidade e retenção locais, plataformas de vendas além da loja física, são ações de marketing que se bem pensadas mais que valem a sua adoção.

Agora, principalmente na gestão financeira do negócio estão as maiores oportunidades, a começar pelos relatórios e controles de validade (no caso de food) dos estoques. O uso de sistemas está sendo feito com a máxima performance possível? A minúcia das transações, conciliações, tarifas, taxas. É o momento de trocar de banco, de adquirente, seguradora, garantia?

Muitas vezes os poucos centavos multiplicados por várias e vária transações, dias ou lojas, chega-se a resultados que cabem exclusivamente ao gestor. Não sendo possível lutar contra as taxas da franquia, impostos, CMV ou aluguel, o que resta pode responder por apenas 10% a 20% do resultado, mas qualquer centavo vai direto no lucro.

E sua operação/franquia, está orientada a redução imediata de despesas, realocando os ganhos aonde de fato gera valor para o cliente? Fale comigo, posso ajudar.

Imagem: Envato



*Carlos Sgarlata 
é casado com a Ana Paula e pai de 2 tesouros, amante da Itália e de esportes. Foi Campeão Brasileiro de Kart. Formado em Administração pela PUC-SP, possui MBA em Gestão pela FDC-MG e Master Conselheiro em Governança e Nova Economia pela Go.New. Membro da AV Varejo, painelista, palestrante e entusiasta de finanças e estratégias em desenhos de canais de distribuição. Acumula mais de 20 anos de experiência em indústrias de bens de consumo e varejo, com início em empresa BIG 4 PwC, e atuações como Embaixador do Capitalismo Consciente em seus projetos de consultoria de Turn Around, Valuation e M&A. Atua no ecossistema de Franchising, holdings familiares, foi Professor de Estratégia, Franchising e Empreendedorismo, além de membro de Conselhos Consultivos e de Administração. Multifranqueado Kopenhagen há 12 anos, dos quais metade deles como membro de Comitês Financeiros, e membro do Conselho de Franqueados na gestão Advent e Nestlè. Acompanhe o autor no LinkedIn, no ABC do Franchising e nas redes sociais: @carlos_sgarlata.

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