Pix Automático tem lançamento adiado para 2025

O Banco Central (BC) anunciou uma nova data de lançamento para o Pix Automático, que estará disponível a partir de 16 de junho de 2025. Inicialmente previsto para outubro deste ano, o serviço visa trazer mais praticidade aos usuários ao permitir agendamentos automáticos de pagamentos, semelhante ao débito automático tradicional.

De acordo com a entidade, a funcionalidade possibilitará que boletos associados ao CPF e informações de conta dos usuários sejam agendados automaticamente. A entidade acredita que, com o uso do Pix, os agendamentos de pagamentos se tornarão mais acessíveis para a população.

“Para o usuário pagador, o Pix Automático trará ainda mais comodidade, oferecendo uma alternativa de pagamento recorrente sem fricções. Mediante autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio dispositivo de acesso (celular ou computador), o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação”, afirmou o Banco Central em nota.

Após seu lançamento, o serviço do Pix Automático estará disponível para o pagamento de serviços públicos, escolas, faculdades, academias, condomínios, clubes sociais, planos de saúde, serviços de streaming, portais de notícias, clubes por assinatura e empresas do setor financeiro. Não haverá cobrança de tarifa para pessoas físicas, e a disponibilidade do serviço será obrigatória nos bancos.

A autarquia destaca que a operação com o Pix Automático deve reduzir custos, pois independe de convênios bilaterais, como ocorre no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já existente do Pix. Os procedimentos operacionais serão padronizados pela autoridade monetária, o que facilitará a implantação e aumentará a competição.

O Banco Central também estabeleceu novas regras para as transações de Pix com o objetivo de aprimorar a segurança. A partir de agora, a iniciação de transações Pix por meio de dispositivo de acesso não cadastrado será permitida apenas para valores de até R$ 200,00, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1.000,00. Esta medida visa minimizar a probabilidade de fraudes cometidas por agentes maliciosos que obtêm credenciais, como login e senha, através de roubo ou engenharia social.

Por fim, as instituições financeiras deverão verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

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