Economia
Setor de artigos para casa cresce 8,5% até outubro de 2024
De acordo com o Termômetro ABCasa, em parceria com a IEMI.m, o setor de artigos para casa teve um crescimento de 8,5% na receita no acumulado entre janeiro e outubro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Na comparação mensal, entre outubro e setembro, o montante mensal foi de R$ 8,3 bilhões, com alta de 8,3% em valores nominais.
“O crescimento sustentável do setor de artigos para casa ao longo de 2024 é resultado de uma combinação de fatores estratégicos e econômicos. A inovação contínua, a diversificação de produtos e a forte presença digital têm sido fundamentais para impulsionar as vendas e atender às demandas de um mercado cada vez mais exigente. Além disso, parcerias estratégicas e a expansão de canais de venda, como marketplaces, têm ampliado o alcance das empresas de nosso setor”, afirma Anderson Passos, Diretor Executivo da ABCasa.
Segundo o dirigente da entidade setorial, este incremento não somente fortalece a economia brasileira, gerando empregos e renda, como também melhora a qualidade de vida da população, oferecendo uma variedade crescente de itens que atendem às necessidades e desejos dos consumidores.
Já em volumes físicos, o varejo de artigos para casa registrou em outubro uma variação percentual positiva de 7,9%, em relação ao mês anterior. No acumulado de 2024 até outubro, houve alta de 6,2%. Já nos 12 meses anteriores, o setor acumula alta de 3,7%.
A variação do varejo na indústria de transformação apresentou alta de 5,5% em outubro, quando comparado com o mês anterior. No acumulado de 2024 até outubro, houve alta de 5% neste quesito e, nos 12 meses anteriores, um incremento de 4,4%.
Artigos para casa ficam mais caros com inflação
Conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, o setor de artigos para casa teve variação positiva de 0,05% em novembro de 2024, depois de uma alta de 0,72% em outubro. No acumulado do ano, de janeiro a novembro, o indicador registrou alta de 1,68%. E nos últimos doze meses, houve um aumento de 1,95% no preço médio de produção.
“A evolução inflacionária nos artigos para casa tem sido relativamente menor quando comparada ao índice oficial da inflação brasileira. O setor continua oferecendo produtos inovadores e com ótimo custo-benefício. Estamos confiantes que este desempenho positivo se manterá nos próximos anos, contribuindo para um mercado cada vez mais robusto e dinâmico”, diz Passos.
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